O Secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, participou do pré-lançamento do Movimento Nacional Pelo Direito ao Transporte Público de Qualidade para Todos (MDT), durante o encerramento da 9ª Semana de Tecnologia Metroviária. Realizado anualmente, o evento é organizado pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo – Aeamesp.
Também estavam presentes representantes das entidades que fazem parte do Movimento, entre elas: a Associação Brasileira da Indústria Ferroviária – Abifer, Associação Nacional de Transportes Públicos – ANTP, Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos – NTU, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte, Fórum Nacional dos Secretários de Transporte Urbano e Trânsito e Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos, Ferroviários e Rodoviários – Simefre.
O movimento tem como objetivo inserir na agenda social e econômica da Nação o transporte público, um serviço essencial, como um direito para todos, visando a inclusão social, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável com geração de emprego e renda. ‘O transporte tem que ser considerado como um elemento da cesta básica do trabalhador’, afirma Jurandir Fernandes, que também é presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos e presidente da divisão latino-americana da União Internacional de Transportes Públicos (UITP).
Para atingir esse objetivo o movimento obedece cinco eixos: mobilidade para todos, investimento permanente no transporte coletivo, barateamento das tarifas para a inclusão social, prioridade ao transporte público no trânsito e transporte público com desenvolvimento tecnológico e respeito ao meio ambiente.
Um conjunto de entidades e instituições que se formaram há mais de 25 anos e vêm lutando pela criação de recursos permanentes para o sistema estrutural de transporte e pelo barateamento da tarifa, participam deste mpvimento. Um dos principais resultados obtidos foi a aprovação do projeto de lei de regulamentação da CIDE/combustíveis na Câmara e no Senado, que garante 75% dos recursos da contribuição para o Fundo Nacional de Infraestrutura de Transportes, dos quais 25% são para os transportes públicos.
