Assessoria de Imprensa da Secretaria dos Transportes Metropolitanos
Na próxima segunda-feira, dia 28, às 10 horas, o Secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e o presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU, Joaquim Lopes, apresentarão aos deputados da Região Metropolitana de Campinas o projeto de reorganização do sistema regular de transporte de passageiros da região, que inclui a regulamentação do transporte clandestino metropolitano.
Foram convidados os deputados Vanderlei Macris, Célia Leão e Sidney Beraldo (PSDB), Antonio Mentor, Renato Simões e Sebastião Moreira Arcanjo (PT), José Souza dos Santos (PL), Rogério Nogueira Lopes Cruz (PDT) e Edmir Chedid (PFL). O encontro acontecerá na sede da Secretaria, em São Paulo (Av. Paulista, 402, 15° andar).
O que é o projeto
Desenvolvido pela EMTU, o projeto envolveu, a princípio, quatro municípios da RMC: Campinas, Sumaré, Hortolândia e Monte Mor, que, juntos, concentram, cerca de 80% dos usuários das linhas intermunicipais da Região Metropolitana de Campinas. Atualmente, está em andamento a elaboração do projeto executivo, que, além de detalhar aspectos operacionais do plano já existente, incluirá as cidades de Paulínia e Cosmópolis.
O plano prevê mudanças operacionais nas linhas metropolitanas dos municípios envolvidos e obras de adequações viárias, construção de estações de transferência (baias, abrigos e passarelas) e de terminais. A proposta é integrar totalmente a rede municipal e intermunicipal de ônibus da RMC, através de linhas alimentadoras que são integradas aos terminais e estações e operadas por veículos de menor porte.
Estas linhas serão operadas pelo serviço ORCA (Operador Regional de Coletivo Autônomo) que será estruturado com a regulamentação do transporte clandestino já em andamento na RMC. Dos terminais partirão as chamadas linhas troncais operadas por veículos maiores que circularão no eixo Sumaré – Campinas.
As vantagens deste sistema para o usuário são a diminuição no tempo de percurso, que será garantida pela implantação da bilhetagem eletrônica, e a redução do volume de ônibus em circulação, o que proporciona maior fluidez do tráfego geral e, consequentemente, maior freqüência das linhas de ônibus. A racionalização do transporte representa, ainda, a diminuição dos custos do setor, o que pode ser revertido em investimentos no sistema de transporte da Região Metropolitana de Campinas.
