Transportes Metropolitanos: Projeto do Corredor de Ônibus da Região de Campinas será ampliado

Com a inclusão de Santa Bárbara, a extensão aumentará de 37 km para 47 km

seg, 08/09/2003 - 12h03 | Do Portal do Governo

Atendendo pedido da prefeitura de Santa Bárbara D’Oeste, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Governo do Estado de São Paulo estudará a inclusão deste município no projeto do Corredor Metropolitano Noroeste, que previa a interligação de Americana, Nova Odessa, Sumaré, Hortolândia e Campinas.

O presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes, apresentou na última sexta-feira, dia 5, à Prefeitura de Santa Bárbara o projeto e discutiu a possibilidade da assinatura de um termo de cooperação técnica para elaborar um estudo de viabilidade técnica e financeira visando a ampliação do Corredor. ‘Cerca de 40% dos passageiros do transporte público de Santa Bárbara utilizam o sistema metropolitano de ônibus’, afirmou Joaquim Lopes.

Com a inclusão de Santa Bárbara, a extensão do Corredor aumentará de 37 km para 47 km e o número de beneficiados passará de 1,750 milhão de habitantes para quase 2 milhões. A implantação do Corredor tem como objetivos principais priorizar o transporte coletivo na Região Metropolitana de Campinas e estabelecer uma ligação viária urbana/metropolitana de boa capacidade entre seis municípios, que concentram cerca de 80% da demanda metropolitana de passageiros. A implantação do projeto também permitirá a reestruturação do sistema de transporte coletivo regional e estimulará o processo de metropolização da Região.

Várias fontes de recursos

O custo estimado para implantação do corredor, sem o município de Santa Bárbara, é de R$ 105 milhões, dos quais R$ 80 milhões são referentes às obras civis (obras viárias e construção de cinco terminais) e R$ 25 milhões ao material rodante (ônibus). O estudo de viabilidade técnica e financeira para ampliação do Corredor apontará quanto custará a inclusão de Santa Bárbara.

Os recursos serão provenientes do Governo do Estado de São Paulo, por meio de financiamento do Banco Mundial (Bird) ou do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), e da iniciativa privada. ‘Estamos tentando também obter recursos do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades’, informa o presidente da EMTU.

Sivim

O Corredor Noroeste é um dos corredores propostos a partir de um levantamento preliminar realizado pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos. Coordenado pela EMTU, esse trabalho resultou no Sistema Viário Metropolitano – Sivim, um mapa com as vias compartilhadas pelas 19 cidades da RMC e reconhecidas como de caráter e interesse metropolitanos. Na RMC, foram detectados 1,1 mil quilômetros de vias metropolitanas.

Desde o dia 17 de julho, estão sendo realizadas reuniões com as prefeituras da RMC, com o objetivo de definir as vias que constituirão o Sistema Viário de Interesse Metropolitano. Até agora, aconteceram reuniões em 18 municípios. Faltam apenas a prefeitura de Jaguariúna, cuja reunião está marcada para o dia 09 de setembro.

Em outubro, o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, deverá apresentar aos prefeitos da RMC a minuta do projeto de lei propondo o reconhecimento formal das vias que constituirão o sistema viário metropolitano da Região. A transformação do Sivim em lei facilitará as definições de prioridades de investimentos e obras para a infra-estrutura do transporte e trânsito.

Da Assessorias de Imprensa da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos

(AM)