A ‘estação elevatória de drenagem de via’ e o ‘poço de ventilação forçada’ são outras duas obras importantes executadas,
atualmente, no interior da Estação da Luz, pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) -, e que a população não vê.
A ‘estação elevatória de drenagem de via’ funcionará como um grande reservatório de água, com capacidade para armazenar um volume de 140 metros cúbicos e bombear até 1.600 metros cúbicos por hora. Seu principal objetivo será drenar das vias, toda a água da chuva oriunda das calhas e condutores, lançadas na região da gare, conduzindo?as para a galeria de águas pluviais.
Dentro do reservatório, seis bombas de sucção de água, quatro em operação e duas reservas, trabalharão submersas e simultaneamente se necessário. As bombas, com potência de 75 cavalos vapor cada, funcionarão automaticamente assim que a água chegar a 70 metros cúbicos e se desligarão quando a água atingir 35 metros cúbicos. O reservatório ficará sob o final da plataforma central da Estação da Luz, sentido Barra Funda. Já foram concretadas as paredes e a laje de fundo.
O ‘poço de ventilação forçada’ é outra obra essencial. Ele está sendo construído na outra extremidade da plataforma central, no sentido Brás, para ventilar os acessos subterrâneos. Esse poço terá dois ventiladores, sendo um insuflador (que ejeta o ar) e um exaustor (que suga o ar). O ar passará por dois tubos de 1,40 metros de diâmetro, que serão ligados ao acesso da rua Mauá.
Os ventiladores utilizados no poço de ventilação terão uma potência de 15 cavalos força e uma vazão de ar de 15 metros cúbicos/segundo. Além disso, também serão instalados dois atenuadores de ruídos.
