Diante da decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, que concedeu nesta quinta-feira, dia 29, durante o dissídio da campanha salarial da categoria dos metroviários, um reajuste de 18,13%, sobre o salário de abril, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) informa que irá recorrer da sentença, junto ao Tribunal Superior do Trabalho – TST, em Brasília.
Luiz Carlos David, presidente do Metrô, disse que um reajuste dessa magnitude não pode ser suportado pela empresa. Segundo ele, hoje o Metrô já compromete, mensalmente, 68% da sua receita com o pagamento de salários. A receita do Metrô é de R$ 60 milhões por mês, quantia que não irá crescer, uma vez que novos reajustes de tarifa só poderão ocorrer em 2004.
Com o novo reajuste, a folha de pagamento consumirá, todo mês, 80% da receita da Companhia. Restará à empresa 12 milhões, que são insuficientes para cobrir, todo mês, os custos de
manutenção das estações e trens e gastos de energia elétrica, bem como os serviços de vigilância e limpeza.
Assessoria de Imprensa do Metrô
C.A