Implantado pelo Governo do Estado de São Paulo, no final do ano passado, o sistema de pregão presencial, já rendeu aos cofres da Companhia do Metrô, após a realização de 14 sessões, uma economia média de 17% na aquisição de novos serviços e bens.
Este mês deverão ser realizados 25 pregões presenciais. Entre os itens para contratação estão cabeças magnéticas leitoras e gravadoras do sistema de bloqueios, fusível cartucho, amortecedor hidráulico, tintas, óleo automotivo e serviço de tradução de texto. ‘A nossa expectativa é das mais positivas. Até o próximo dia 17, já estão confirmados 13 pregões’, afirma o presidente Luiz Carlos David.
Até o momento, foram contratados pela empresa, por meio desta modalidade, novos fornecedores de cartuchos para impressoras, lâmpadas, reatores, japonas e calças para o pessoal operativo, licença de uso de software Windows XP e cadeados.
Discos de freio
Um dos resultados mais expressivos de economia, proporcionada por meio do pregão presencial, foi observado no último dia 25, quando o Metrô realizou licitação para aquisição de mil unidades de discos de freio para os seus 109 trens (654 carros). ‘O pregão contou com a participação de três concorrentes, e o vencedor concedeu um desconto de 30% em relação ao orçamento previsto’, explica David.
Se comparados a um disco de freio de um automóvel popular, os discos de freio dos trens do metrô são bem diferentes no tamanho e no preço. O disco do carro popular pesa aproximadamente 1,5 quilo, têm um diâmetro de 30 centímetros e custa, em média, R$ 35,00; o disco de freio de um trem do Metrô é duplo e ventilado, tem cerca de 60 centímetros de diâmetro, pesa 85 quilos e foi adquirido, no pregão, pelo valor unitário de R$ 1.440,00. Na Linha 1 – Azul, o tempo de vida útil desta peça é de aproximadamente 4 anos e na Linha 3- Vermelha, 8 anos.
Da Assessoria de Imprensa do Metrô
(AM)