Diante do resultado da assembléia, realizada no Sindicato dos Metroviários, ontem, dia 17, onde a categoria decidiu permanecer em greve e deixar 2,6 milhões de trabalhadores sem transporte em São Paulo, o Metrô está convocando todos os seus funcionários para retorno imediato ao trabalho em cumprimento da liminar do TRT, que exige que os trabalhadores ofereçam à população 80% da frota circulando nos horários de menor movimento e 100% nos horários de pico.
A Companhia do Metropolitano de São Paulo, destacou o secretário Jurandir Fernandes, dos Transportes Metropolitanos, depois da atitude do Sindicato dos Metroviários de radicalizar o movimento, é obrigada a retirar a proposta de reajuste oferecido à categoria, que concedia 16% de aumento, sendo 8% sobre o salário de abril e o restante em duas parcelas de 48% cada, a serem pagas em agosto e fevereiro próximos.
O Metrô de São Paulo solicita aos metroviários que não realizem piquetes em suas instalações, dificultando a entrada dos funcionários que desejam trabalhar, obrigando, assim, a empresa a aplicar as sanções previstas em lei.
Na audiência realizada no Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo – TRT, na tarde de ontem não houve acordo entre a Companhia e os representantes dos metroviários. O TRT marcou para a próxima segunda-feira, 23, às 16 horas, o julgamento da greve.
Na manhã desta quarta-feira, dia 18, às 10 horas representantes do Metrô e do Sindicato dos Metroviários participarão de nova reunião de conciliação, desta vez no Tribunal Superior do Trabalho – TST, em Brasília.
O presidente do Metrô, Luiz Carlos David, solicita a todos os metroviários que retornem aos seus postos de trabalho, garantam o transporte da população de São Paulo e aguardem a decisão maior da Justiça.
Da Assessoria de Imprensa da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô
