Transportes Metropolitanos: Metrô amplia informações sobre acervo de obras de arte

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seg, 01/10/2001 - 16h29 | Do Portal do Governo

Com o objetivo de despertar o interesse dos usuários e de facilitar a localização das obras de arte instaladas nas estações, o Metrô paulistano acaba de instalar dois painéis “Arte no Metrô”, no espaço de informações (acessos) das estações Trianon-Masp e Brigadeiro, ambas da linha 2-Verde (V. Madalena – Ana Rosa). Os painéis dispõem de um mapa da rede do Metrô e informações básicas sobre o roteiro da arte nas estações (local de instalação, título, gênero e autor).

“A nossa idéia é que qualquer pessoa que entre na estação tenha uma visão do conjunto de obras de arte que compõe o acervo do Metrô”, diz a chefe do Departamento de Marketing e Comunicação, Flávia Audrá Cutolo. A previsão é de que após um período de testes, esses painéis, confeccionados em vinil auto-adesivo sejam instalados em todas as estações do Metrô.

A estação Sé, a maior e mais movimentada do sistema, foi a primeira a receber obras de arte. Em 1978, na inauguração da estação e da nova praça da Sé, foram instaladas as esculturas de Alfredo Ceschiatti e Marcello Nitsche e o mural de Renina Katz. Atualmente, o acervo do Metrô conta com quase 100 obras entre painéis, esculturas, pintura e instalações de autoria de renomados artistas da arte contemporânea brasileira como Aldemir Martins, Cláudio Tozzi e Tomie Ohtake.

A última obra incorporada ao acervo foi entregue no dia 18/09, na estação Trianon-Masp. Intitulada “Um Espelho Mágico da Pintura no Brasil”, a obra – dois imensos painéis – é assinada por Wesley Duke Lee e retrata a história da pintura no Brasil em 500 anos.

“Todas as obras fazem parte do patrimônio da empresa, que não tem custo nenhum com o acervo, pois o Metrô cede apenas o espaço. Para a instalação de uma obra no Metrô existe todo um processo que passa por uma análise da Comissão Consultiva de Arte, que reúne representantes do Departamento de Arquitetura do Metrô e de institutos ligados à arte e cultura”, finaliza Flávia.