Lajes flutuantes e barreiras acústicas vão reduzir impacto ambiental
A futura Linha 5 de Metrô, entre Capão-Redondo-Largo 13, trará inovações tecnológicas que reduzirão os ruídos e vibrações provocados pela passagem dos trens.
Responsável pela construção da obra, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), vinculada à Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, está empregando um modelo de assentamento de trilhos mais usado pelos metrôs que, a exemplo da Linha Capão Redondo-Largo 13, geralmente cruzam regiões densamente povoadas.
Em cerca de 70% do trecho de 9,4 quilômetros será utilizado o sistema de lajes flutuantes, que ameniza o ruído. Constituído por uma laje de concreto colocada sobre material flexível, esse sistema foi empregado, de forma inédita pela CPTM, no trecho entre as estações Corinthians-Itaquera e Guaianazes, onde passa o Expresso Leste.
O restante dos trilhos será assentado sobre vigas de concreto (ou vigas-suporte), de fixação direta, que igualmente amenizam as vibrações.
Serão implantados ainda painéis de material fono-absorvente. Esses painéis servirão para absorver parte do chamado “ruído primário”, provocado pelo atrito das rodas dos trens com os trilhos.
Os técnicos definirão os locais onde as barreiras acústicas deverão ser instaladas, depois que os trens entrarem em movimento.
A linha contará ainda com aparelhos de mudança de via (AMV) das vias principais do tipo “jacaré” móvel, o que também reduzirá significativamente o nível de emissão de ondas de baixa freqüência.
