O furto de fios nas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) causou prejuízos aos cofres públicos estaduais de cerca de R$ 2 milhões no ano passado, somando os custos com material, mão-de-obra empregada na reposição e perdas operacionais.
Além das perdas econômicos, os furtos de fios atrasam as viagens dos usuários. Isto porque enquanto é realizado o trabalho de recuperação nos locais onde houve o furto todos os trens são obrigados a circular em velocidade reduzida.
De acordo com as estatísticas do Departamento de Segurança da Companhia, em 2001 foram foram registradas 217 ocorrências de furtos, com a perda de 31,5 quilômetros de fios, um total de 148 ocorrências só nas linhas E (Brás-Guaianazes-Estudantes) e F (Brás-Calmon Viana). as linhas B (Júlio Prestes-Itapevi) e C (Osasco-Jurubatuba) foram as menos afetadas, com 21 ocorrências. Já nas linhas A (Brás-Francisco Morato) e D (Barra
Funda-Rio Grande da Serra), a CPTM somou 48 furtos. No ano de 2000, foram furtados 30 quilômetros de fios.
Vinculada á Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos, a CPTM opera seus trens em uma malha de 270 quilômetros com 92 estações.
