A partir do mês de março, o eixo da Passarela Central da Estação da Luz deverá ser oficializado como Marco Zero da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Criada a partir da fusão de várias linhas com mais de um século, pertencentes a diferentes empresas, a CPTM herdou orientações quilométricas diversas, tendo como referência locais distintos, a exemplo de Santos, Rio de Janeiro e São Paulo.
Para facilitar o deslocamento e baldeação dos usuários do sistema ferroviário com o metroviário, está sendo realizada na Estação da Luz, uma obra que interligará as várias áreas da Região Metropolitana de São Paulo.
A partir do Marco Zero na Estação da Luz, as linhas da CPTM terão a seguinte configuração:
Linha A: Quilometragem crescente no sentido de Jundiaí.
Linha B: Quilometragem crescente no sentido Amador Bueno, com coincidência quilométrica com a Linha A, na Estação Barra Funda. No sentido Barra Funda até Julio Prestes, a quilometragem será decrescente, a partir do ponto de coincidência com a Linha A.
Linha C: Quilometragem crescente no sentido de Varginha, com coincidência quilométrica com a Linha B, na ponta da agulha do AMV (Aparelho de Mudança de Via), que inicia a via de ligação no sentido Ceasa.
Linha D: Quilometragem crescente no sentido de Paranapiacaba.
Linha E: Quilometragem crescente no sentido de Estudantes, com coincidência quilométrica à da linha D na Estação Brás.
Linha F: Quilometragem crescente no sentido de Calmon Viana, com coincidência quilométrica com a linha E no início da separação física entre as linhas E e F.
Como resultado dessa redefinição, um grupo de trabalho composto por integrantes de várias áreas da empresa está estabelecendo as alterações de referências físicas, sistemas, documentação e procedimentos necessários a viabilização da medida. Um programa de treinamento e divulgação também está sendo preparado para a implementação do Marco Zero da CPTM.
