Transportes Metropolitanos: Estação da Luz poderá receber até 300 mil usuários por dia

Isso deve ocorrer depois da conclusão do projeto 'Integração Centro', prevista para setembro

sex, 04/06/2004 - 14h11 | Do Portal do Governo

A centenária estação da Luz poderá atingir até 300 mil usuários por dia, entre novos acessos e transferências do Metrô, quando estiver funcionando com total capacidade, depois da conclusão do projeto ‘Integração Centro’, prevista para setembro. A média diária de circulação hoje é de 42.800 pessoas.

As obras, que permitirão a ligação das regiões Leste e Oeste ao centro da cidade, com integração ao Metrô, por meio de um túnel sob a rua Mauá, estão dimensionando a Luz para operações de grande porte, o que implica em várias mudanças, como a implantação de escadas rolantes, 24 bloqueios eletrônicos e bloqueios mecânicos para a contagem das saídas e transferências, entre outras.

De acordo com Wilson Linder Vieira, gerente de Engenharia de Sistemas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), as estações Luz, Barra Funda, Brás e Tatuapé receberão um novo padrão em termos de comunicação que a empresa pretende que seja o oficial no futuro. Isso inclui telefonia, cronometria, sinalização, circuito fechado de televisão, transmissão ótica e salas de supervisão operacional.

As emissões de avisos nas estações e trens, o controle dos acessos, bilheterias, escadas rolantes e muitas outras atividades se tornarão mais simples e confiáveis a partir das novas salas, que são cabines específicas com consoles, para acesso a todo esse complexo.

Está prevista também a implantação gradual de um novo sistema microprocessado de sinalização, o ‘Sistema Ebiloque’, entre as estações Brás e Barra Funda, que permitirá a redução do intervalo operacional entre os trens de três minutos. Aqui no Brasil, já é utilizado no Rio Grande do Sul, pelo Metrô paulistano e pela própria CPTM, na linha 5, que hoje é operada pelo Metrô. É muito difundido na Europa.

Outra novidade é a integração dos atuais Centros de Controle Operacionais (CCOs) de Presidente Altino, Luz e Brás em um prédio novo na estação Brás. A transição dos velhos centros para o novo, para Wilson Linder Vieira, deverá ser tranqüila no caso de Altino e Brás porque eles trabalham em sistemas duais: enquanto um muda de lugar, o sistema pode continuar operando em paralelo. O da Luz terá uma alteração maior e, atualmente, está sendo implantado o sistema paralelo. Só depois de testado será feita a transferência. O novo CCO unificado deverá começar a operar em setembro ou outubro.

Da Assessoria de Imprensa da CPTM

(AM)