A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) transportou em 2002 um total de 322 milhões e 685 mil de passageiros, número 3,52% superior ao ano anterior, quando a empresa prestou serviço a 311,7 milhões de usuários. Em relação ao ano de 2000, quando foram transportados 270,7 milhões, o crescimento foi ainda maior, 19,51%.
Das seis linhas que compõem o sistema, a B (Júlio Prestes–Itapevi) foi a que teve a maior demanda: 102 milhões e 615 mil passageiros transportados. Em seguida estão as linhas E (Brás–Estudantes), com 86 milhões e 218 mil, e a D (Barra Funda–Rio Grande da Serra), com 52 milhões e 251 mil.
Esse aumento se deve aos investimentos que somam cerca de US$ 1,3 bilhão, realizados desde 1995 pelo Governo do Estado na CPTM para a ampliação e melhoria dos serviços. Além das obras de infra-estrutura das seis linhas do sistema, que incluem a via permanente, equipamentos, frota e estações, a empresa também reforçou a segurança pública e operacional, modernizou sua gestão administrativa e investiu no treinamento e aperfeiçoamento de seu corpo funcional.
Um dos principais responsáveis pelo aumento da demanda na CPTM foi a implantação do Expresso Leste, na linha E, em maio de 2000. No trecho entre Brás e Guaianazes, foram colocados 48 novos trens, fabricados na Espanha, que operam com intervalos de até seis minutos nos horários de pico. O percurso que era realizado anteriormente em 40 minutos, hoje é feito em 30 minutos, com mais conforto e segurança, já que os trens possuem ar condicionado, música e são um dos mais modernos da América Latina.
A dinamização e modernização da linha C (Osasco-Jurubatuba) também contribuiu para a melhoria da qualidade da prestação dos serviços. Paralela à Marginal Pinheiros, essa linha de 24 Km de extensão recebeu sete novas estações, além da aquisição de dez novos trens Siemens de última geração.
Esta intervenção faz parte do “Projeto Sul de Trens Metropolitanos de São Paulo”, que também inclui a construção da Linha 5 – Lilás, executada pela CPTM e hoje operada pelo Metrô. É o primeiro programa metroviário financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento. No total, estão previstos investimentos da ordem global de 932 milhões de dólares.
Da Assessoria de Imprensa da CPTM
