A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), por intermédio do seu departamento de segurança, vem cadastrando os usuários que forçam as portas das composições e viajam como pingentes ou surfistas. Já existe uma lista com 462 nomes, checada durante as várias operações realizadas no sistema e, quando constatada a reincidência, o passageiro é encaminhado à Delegacia.
Em conseqüência desse trabalho, o número de ocorrências está diminuindo. De janeiro até junho de 2002 foram retirados 19 surfistas de cima das composições, contra 43 em 1998, quando a CPTM deu início a novos procedimentos de segurança nos trens e estações.
De 1998 até junho deste ano, também foram registradas nove quedas, sendo uma em 1998, sete em 2000 e uma em 2001. O recorde de surfistas com queda é do mês de fevereiro de 1996, com 134 ocorrências.
Já quanto a pingentes, em 1998 foram retiradas das composições 484 pessoas e, de janeiro até junho de 2002, foram 179 os registros. Entre 1998 e junho de 2002, 17 pingentes morreram em razão de queda, sendo o maior índice em 1999, com sete casos.
As ocorrências de queda sem vítima fatal somam 199 casos de 1998 até junho de 2002. Os maiores índices são de fevereiro de 1996, com 623 casos, e agosto do mesmo ano, com 463 registros.
As constantes blitze e reforço nos procedimentos de segurança vêm gerando resultados positivos no tocante a este e outros itens relacionados à segurança.
