Transportes Metropolitanos: CPTM inicia projeto de expansão dos serviços da linha F

Projeto, que conta com recursos do BNDES, será iniciado em janeiro de 2004

qui, 11/12/2003 - 9h32 | Do Portal do Governo

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) dá início, em janeiro de 2004, ao “Projeto de Expansão da Oferta da Linha F”. Em uma primeira etapa, haverá recapacitação dos sistemas de energia, sinalização e telecomunicação da linha, com recursos da ordem de R$ 30,34 milhões já assegurados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

O projeto também prevê uma outra etapa, orçada em R$ 110,9 milhões, para a qual ainda se busca o financiamento. Nela, estão incluídas a construção de três novas estações (Jardim Helena, Jardim Romano e USP Leste), vedação de 17 km de faixa patrimonial, modernização de 10 trens das séries 1.400 e 1.600, e restauro de aparência com melhoria de conforto e segurança em 46 trens das séries 1.400, 1.600 e 5.500.

Para esta outra fase, estão sendo feitas negociações com a Caixa Econômica Federal, que poderia financiar as intervenções na linha F por meio do programa de securitização de receitas, ou seja, a CPTM pagaria o empréstimo com a sua arrecadação. O prazo para conclusão do projeto é 2006, desde que se assegure a verba. “Além de aumentar a acessibilidade, conforto e segurança do sistema, as intervenções permitirão a redução dos intervalos de 9 para 7 minutos, nos horários de pico”, afirma Wilson Linder, gerente de Engenharia de Sistemas da CPTM.

Linhas E e F

No início de novembro, o Governo do Estado de São Paulo assinou um contrato de R$ 154,1 milhões, para investimentos na CPTM e Metrô. Deste montante, R$ 88,13milhões serão investidos em melhorias para as linhas A (Brás – Francisco Morato), E (Luz – Estudantes) e F (Brás – Calmon Viana).

As obras de sinalização, regularização das vias e obras civis no Expresso Leste permitirão aumentar a velocidade dos trens dos atuais 50 Km/h para 90 Km/h, diminuindo o tempo e percurso entre as estações Guaianazes e Luz, bem como o intervalo de trens dos atuais 8 minutos para 6 minutos. As intervenções serão realizadas pelo Metrô, com R$ 33,83 milhões da verba liberada pelo BNDES.

Já a modernização e recuperação de subestações de energia elétrica das linhas E e F custarão R$ 8,24 milhões. As intervenções incluem a substituição e instalação de equipamentos e a duplicação de circuito de alimentação no trecho entre as estações de Brás e Tatuapé e entre Calmon Viana e Guaianazes. “Com isso, a incidência de paralisação dos trens por falta de energia será menor, aumentando a confiabilidade no sistema”, revela Linder.

Com o custo de R$ 19,5 milhões, será implantada sinalização automática entre as estações Brás e Itaquera, da linha E, em toda a extensão da linha F, e de Guianazes à Estudantes (linha E). Complementa o sistema a instalação de equipamento (compatível com a sinalização) nos trens. A transmissão de dados ao longo das vias por fibra ótica receberá um investimento de R$ 1,4 milhões, para melhorar a comunicação e, conseqüentemente, as condições operacionais.

O trecho entre Brás e Tatuapé ainda terá os sistemas auxiliares de telecomunicação aprimorados, com a instalação de equipamentos de áudio, vídeo, telefonia e cronometria, ao custo de R$ 1,6 milhões. Já os cinco trens reformados e modernizados ficarão com R$ 24 milhões dos recursos, permitindo a redução dos intervalos na Linha A (Brás – Francisco Morato), dos atuais 9 minutos para 7 minutos, nos horários de pico.                                                                                                             
Da Assessoria de Imprensa da CPTM

(AM)