Transportes Metropolitanos: CPTM inicia processo de informatização das estações

A conexão vai melhorar a comunicação entre diversas áreas operacionais

ter, 05/07/2005 - 10h42 | Do Portal do Governo

Dia 04/07, a CPTM iniciou o processo de informatização de suas 83 estações.

Os primeiros terminais, de tecnologia Thin Client, passam a ser instalados na linha C (Osasco-Jurubatuba) e, em seguida, na linha B (Julio Prestes-Itapevi).

Com a conexão das estações na rede corporativa de informática, a CPTM visa agilizar os processos e melhorar a comunicação entre as diversas áreas operacionais. Em uma primeira fase, apenas os chefes e encarregados de estação das Linhas B e C terão acesso à Intranet e a contas de e-mail, por meio de um login e uma senha.

Na seqüência, após a avaliação das necessidades de seis estações-piloto (Osasco, Presidente Altino, Imperatriz Leopoldina, Lapa / B, Barra Funda e Júlio Prestes), haverá a definição das próximas unidades que contarão com os equipamentos. Junto com os terminais, os funcionários receberão um manual básico de instruções sobre o uso dos aparelhos, da Intranet e dos e-mails.

Segundo o gerente de Tecnologia da Informação da companhia, Osvaldo Pazianotto, além da rapidez na comunicação e a padronização dos processos, a essa nova tecnologia já presente no mercado chega ao dia-a-dia da CPTM. ‘Sem dúvida é uma revolução tecnológica que começa pelas estações’, afirma o gerente, adiantando que está em andamento a preparação de infra-estrutura para a instalação de terminais em cerca de 20 bases de manutenção, localizadas em pontos distantes.

Os terminais Thin Client possibilitam, ainda segundo Pazianotto, melhor controle dos custos, além de não ter problemas com vírus – não possui partes móveis – e manutenção. ‘Todo o custo de gerenciamento da rede será otimizado. Os equipamentos são de alta durabilidade, com garantia de cinco anos’, explica.

Thin Client

A tecnologia Thin Client é uma tendência no universo empresarial. Em português, sua denominação corresponde a ‘Cliente Magro’ e faz sentido se considerarmos as dimensões reduzidas – a CPU tem tamanho semelhante ao de um aparelho DVD – e tem baixo consumo de energia, comparativamente a um microcomputador convencional. Mas com o desempenho das mesmas atividades e diversos benefícios oferecidos.

Com arquitetura simples, trabalha apoiado em uma estrutura que acolhe o processamento de todas as aplicações dos usuários – ou clientes. Em outras palavras, os dados ficam todos locados no chamado ‘Servidor do Terminal’. E apenas o material utilizado em um determinado momento é que trafega pela rede.

O Thin Client tem uma série de vantagens, segundo Carlos Alberto Tubertini, da GFI. ‘É um equipamento diferente dos micros convencionais. Pequeno, de alta durabilidade, imune a vírus, de baixo custo e consumo de energia, mas com todas facilidades de qualquer computador’, resume.

Secretaria dos Transportes Metropolitanos
Assessoria de Imprensa

J.C.