Neste ano, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) arrecadou R$ 2,8 milhões com a realização de cinco leilões de bens inservíveis para aplicação ferroviária. Esta quantia é 124% superior ao que foi arrecadado no ano passado (R$ 1.250.825).
Estes leilões geram uma receita não-operacional para a empresa, ou seja, tudo que entra no caixa que não provém das bilheterias das estações. Além disso, o material leiloado desocupa áreas de pátios, estações e prédios administrativos, evitando acúmulo de lixo e facilitando a limpeza destes locais.
Como são feitos os leilões
A partir do momento que tem material à disposição, os leilões são realizados. Um documento explicitando todos os itens que estão sendo leiloados é encaminhado pelo gerente do departamento de materiais à diretoria e aprovado.
Diversos matérias são leiloados, como sucata de papel, borracha, equipamentos de informática, sucata e aço inoxidável, ferro, entre outros. Todos sem aplicação ferroviária. Cada item tem um determinado código de sucata. Veículos ferroviários desativados (aço carbono, inoxidável) também vão à leilão.
Após a aprovação da diretoria, os lotes são formados, os leiloeiros são contratados e chamados à CPTM para checagem do material, que fica, na sua maioria, no almoxarifado três e o restante depositado em pátios, como Jundiaí, Lapa e Presidente Altino.
Esses lotes são divulgados e os futuros compradores também precisam dar uma destinação aos materiais. Baterias, lâmpadas e vidros não são colocados a venda, por razões ambientais.
A forma de manuseio, transporte, armazenamento dos materiais arrematados, bem como quaisquer licenças junto aos órgãos ambientais, são de responsabilidade do comprador que deve, ainda, respeitar a legislação ambiental vigente.
Da Assessoria de Imprensa da CPTM
