Com o intuito de aproximar-se das comunidades vizinhas à ferrovia, despertá-las para o espírito de cidadania e conservação do patrimônio público, ouvir suas demandas e estabelecer parcerias, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) promoveu 18 reuniões do Programa “Comunidade Participativa”, em 2003. Há cinco anos a iniciativa é levada a todas as regiões da Grande São Paulo cobertas pelos trens.
Ao longo do ano, pelo menos uma vez por mês, a CPTM se reuniu com as comunidades lindeiras para falar de suas necessidades, trocar experiências e esclarecer a importância do transporte ferroviário para a população. Em 2003, o programa recebeu 1.598 pessoas – 1.012 usuários dos trens e populares, 503 líderes comunitários e 83 representantes do poder executivo, parlamentares e outras autoridades -, quase o dobro do ano passado – cerca de 800 participantes.
Os assuntos abordados variam desde o combate ao vandalismo, que prejudica milhares de pessoas, os perigos de atravessar as linhas em locais proibidos, passando por propostas de projetos culturais em estações, melhorias nos trens, áreas invadidas, até o consumo de drogas dentro das composições e reforço da segurança.
Das 18 reuniões, 14 tiveram cobertura da mídia local e 10 resultaram em desdobramentos imediatos como, por exemplo, o trem turístico de São Paulo a Jundiaí, que foi discutido em um dos encontros e hoje é uma realidade. Também foram importantes as parcerias estabelecidas como o Projeto Linha Verde, da CPTM, na região do Grajaú, e o projeto de revitalização da área central de Franco da Rocha, com o apoio da Associação Comercial local.
Os técnicos da CPTM aproveitam essas oportunidades para esclarecer dúvidas. Um exemplo é o caso da construção, conservação e segurança de passarelas externas. A incumbência é das prefeituras dos 22 municípios cortados pelas seis linhas da empresa. Fora dos limites da ferrovia, e este é o caso, a CPTM só poderá oferecer sua cooperação técnica, como o tem feito. Outra questão importante é o vandalismo, que causa prejuízos enormes aos cofres públicos, à oferta de trens à população e à própria segurança.
As reuniões são realizadas em escolas, postos de saúde, junto aos conselhos comunitários de segurança e aos líderes comunitários. A iniciativa tem fortalecido mais um importante canal de comunicação entre a companhia e seus usuários.
Da Assessoria de Imprensa da CPTM
(AM)
