Transportes Metropolitanos: Comissão de Acessibilidade da CPTM completa quatro anos

Companhia vem obtendo importantes avanços em relação à acessibilidade

qua, 30/06/2004 - 10h26 | Do Portal do Governo

Neste mês, a Comissão Permanente de Acessibilidade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) comemora quatro anos já colhendo frutos do trabalho, iniciado em 14 de junho de 2000. Multidisciplinar, a comissão abrange as áreas de Engenharia de Projetos, de Operação e de Manutenção, Jurídica e Planejamento, além de ter uma interface com a Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM).

Nos últimos quatro anos, a companhia vem obtendo avanços em relação à acessibilidade. Um exemplo é a instalação de seis elevadores especiais, fabricados de acordo com a norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), nas estações Barra Funda e Tatuapé, que já possuíam infra-estrutura de obras civis.

Atualmente, das 88 estações em operação, 14 estão dotadas de total acessibilidade. Em setembro próximo, também entrará para esse grupo a Estação da Luz, modernizada pelo Projeto Integração Centro. Outras 13 atendem parcialmente às necessidades das pessoas com restrição de mobilidade, por meio de rampas, passeios de concreto, e sanitários especiais. Quanto à frota operacional, são 245 trens, dos quais 40 totalmente adaptados (os 30 da série 2.000 do Expresso Leste e mais 10 da série 3.000 da linha C).

A CPTM ainda dispõe de telefones para surdos-mudos, o TDD (em inglês, aparelho de telecomunicações para surdos), nas estações Barra Funda, Francisco Morato, Lapa, Santo Amaro, Tatuapé, Guaianazes e Santo André.

Presente e futuro

Em relação a novos projetos, a CPTM modernizará as estações Osasco, Presidente Altino e Jurubatuba, incluindo total acessibilidade, prevista na norma revisada 9050 da ABNT. A estação Domingos de Moraes também será modificada. A previsão é que essas obras estejam concluídas até 2006. Serão também instalados elevadores na Estação Santo Amaro, e na Estação Lapa, na Linha B, tornando-as totalmente acessíveis.

Está previsto o início da construção de três novas estações na Linha F: Jardim Helena, Jardim Romano e USP Leste, além da reconstrução da Estação Comendador Ermelino. Por se tratarem de estações novas, a acessibilidade integral é contemplada já no projeto, conforme legislação vigente.

No momento, a empresa prepara a contratação de projetos básicos para a modernização de mais 40 estações. Ainda deverão ser contratados projetos executivos para outras 12. Isso significa que todas as estações se preparam para receber as adaptações necessárias e atender às exigências de acessibilidade. Parte dos recursos necessários já é garantida. Verbas complementares também estão inseridas no programa plurianual de modernização, com acessibilidade, das estações da CPTM. A execução desses projetos ainda depende de disponibilidade de recursos orçamentários internos e externos.

Brasil Acessível

A CPTM foi a única empresa de transporte público a assinar o protocolo de cooperação para o desenvolvimento do Programa Brasileiro de Acessibilidade Urbana – Brasil Acessível, no início de junho de 2004, em Brasília. O programa, lançado nacionalmente pelo Ministério das Cidades, visa aprofundar o diagnóstico e apresentar as ações para a política nacional de acessibilidade das pessoas com restrição de mobilidade.

‘Estação Cidadã’

A companhia procura, por outro lado, sensibilizar os funcionários para as questões voltadas a acessibilidade. Depois de pesquisar nas áreas de RH de empresas do mercado, a CPTM montou uma peça de teatro educativa com esse objetivo, além de ensinar os empregados a monitorar o deslocamento de usuários com restrição de mobilidade, nas estações e trens. Denominado ‘Estação Cidadã’, o programa atingiu 2.500 funcionários, no ano de 2002.

Da Assessoria de Imprensa da CPTM

(AM)