Chegam a 12 mil dólares (ou 32 mil reais), os prejuízos do vandalismo contra os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM –, que fazem o percurso do Expresso Leste. As ações de vândalos ocorreram na manhã de ontem (01/08), nas imediações da estação desativada de Vila Matilde.
Foram avariados sete trens e um total de 37 carros. Da relação dos principais equipamentos quebrados constam 116 tampas de proteção do botão de emergência para abertura de portas, 16 grades de luminárias, seis lâmpadas, uma sanca (painel que protege o mecanismo da porta), três placas de policarbonato, localizadas nas portas entre os carros, dois vidros de pára-brisas, uma janela e um mecanismo de portas.
Gastos anuais chegam A 3,5 milhões de reais
A CPTM gasta, em média, por ano, R$ 3,5 milhões somente com as ações de vândalos, valor que corresponde a 19.400 salários mínimos. São abertas cerca de 700 ocorrências por mês, com gastos de R$ 300 mil no período.
As linhas com número recorde de ocorrências são justamente as da zona Leste, entre Brás – Estudantes e entre Brás – Calmon Viana, nas quais os mecanismos de porta lideram os itens avariados.
Na região oeste, entre Júlio Prestes e Itapevi, os maiores índices registrados no último semestre foram os de roubo de janelas. Após investigações das equipes de segurança da própria CPTM, chegou-se a uma quadrilha que vendia as esquadrias de alumínio para um único receptador que fazia parte do esquema.
