A troca de antigos mecanismos por outros mais resistentes está inibindo a ação de vândalos contra portas de trens, principalmente na Linha F (Brás-Calmon Viana), da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Além da troca, vêm sendo instaladas placas de aço entre os mecanismos e as sancas (tampas de proteção) e o reforço dessas sancas.
O balanço do último mês de junho registrou 110 casos, que custaram R$ 1,1 mil em reparos para a CPTM, contra R$ 131 mil no mesmo período de 2001. Também a comparação do primeiro semestre é positiva: 1.001 ocorrências, de janeiro a junho deste ano, média de 166 por mês), e 1.051 casos, no ano passado (ou a média de 175 mensais).
Os dados são ainda mais expressivos se compararmos a unidades de portas destruídas, o que é diferente do número de ocorrências (já que cada ocorrência pode conter mais de uma porta). Em abril de 2000, quando foi iniciada a contagem, em razão dos altos índices registrados, o abrigo de Engenheiro São Paulo, responsável pela manutenção dos trens das linhas E e F contabilizou 4 mil portas depredadas. Em abril de 2001, foram 1.745 portas e, neste ano, 700 portas.
Além do reforço dos mecanismos de portas, feito pelas oficinas de manutenção, também a realização constante de blitze pelas equipes de segurança e a intensificação das rondas em trens e estações têm contribuído para inibir atos de vandalismo.