Para melhorar o tempo de atendimento de ocorrências com equipamentos e vias durante a operação comercial, o Metrô implantou, experimentalmente, a utilização de motocicletas pelas equipes de restabelecimento, responsáveis por deixar o sistema metroviário em condições de prestar serviço à população.
Foram adquiridas três motocicletas que circulam ao longo das linhas 1- Azul e 2 – Verde, em três trechos de atuação. A moto 1 fica na base de Paraíso e faz atendimento a equipamentos elétricos e eletromecânicos, entre o Jabaquara e o Centro de Controle Operacional do Metrô, o CCO, na rua Vergueiro, além do Pátio Jabaquara.
A moto 2 fica na base de Tiradentes e faz atendimento aos mesmos equipamentos, entre a Vergueiro e o Tucuruvi. A moto 3, que faz atendimento a equipamentos eletrônicos e sinalização, entre Ana Rosa e Vila Madalena, fica na base de Luminárias.
A nova estratégia conta com empregados voluntários, que tinham experiência anterior em condução de motocicletas, e servirá para avaliar o tempo gasto no atendimento das ocorrências, pelo período de 90 dias. Depois dessa avaliação serão adotadas as melhorias necessárias e o projeto será implantado em definitivo.
Os carros e as equipes de restabelecimento ficam estrategicamente distribuídas ao longo de todas as linhas do Metrô, para facilitar o deslocamento pelas ruas da cidade no atendimento de falhas operacionais. Essas ações passaram a ser prejudicadas, progressivamente, pelo aumento do trânsito e em função de acidentes de trânsito, manifestações públicas ou outros eventos que paralisam o tráfego.
Ganho de tempo de até 50%
As avaliações iniciais indicam um ganho de até 50% em tempo de chegada aos locais de destino, em comparação com os demais veículos da frota, o que representa redução de cinco a 20 minutos em tempo, ganhos extremamente importantes em casos de falhas graves, que possam ocasionar a paralisação temporária do sistema.
A premissa fundamental para implantar esse tipo de atendimento no Metrô foi garantir a segurança dos empregados que se deslocam de motocicletas. Para tanto, o Metrô visitou empresas que já têm tradição em condução de motos, como a Companhia de Engenharia de Tráfego – CET e os Correios, para levantar dados e experiências para a elaboração do projeto e investir na formação dos condutores.
Também foram realizados treinamentos práticos de pilotagem segura em motos, e os equipamentos de proteção individuais – EPI´s, como botas, capacetes e luvas, foram implantados baseando-se nos equipamentos utilizados pela Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, CET e Correios, para fornecer aos voluntários o que há de melhor no mercado.
Departamento de Imprensa do Metrô