Tecnologia: Uso da internet pelos agricultores paulistas aumenta 27% no período de um ano

No Brasil, a participação de agricultores que utilizam a internet não ultrapassa 4%

sex, 13/06/2003 - 9h32 | Do Portal do Governo

A utilização da internet pelos produtores rurais paulistas aumentou 27% entre junho de 2002 e o mesmo mês do ano anterior. No Brasil, a participação de agricultores que utilizam a internet não ultrapassa 4%. É o que mostra o estudo inédito ‘Acesso do setor rural à Internet no Estado de São Paulo’, publicado na edição de maio de 2003 da revista Informações Econômicas do Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento.

O estudo foi realizado pela pesquisadora Vera Lúcia Ferraz dos Santos Francisco. Com base em levantamento IEA/CATI, o trabalho mostra que proprietários paulistas de 23.669 unidades de produção agropecuária (UPAs) declararam usar a internet em suas atividades (8,5% do total dos imóveis rurais e 24% da área plantada). As estimativas para novembro de 2000 e junho de 2001 apontavam acréscimo de 73% em apenas sete meses.

Os maiores usuários da internet foram os produtores de algodão (14%), soja (13%), cana-de-açúcar (12%) e laranja (10%). Por área cultivada e produção, as UPAs de café aparecem em primeiro lugar, com 38% (nos dois casos), seguidas das de laranja (30% e 32%, respectivamente), cana-de-açúcar (27% para ambos) e milho safrinha (26% e 29%).

Para estimular a adoção da internet no campo, o estudo sugere eventos de difusão dessa tecnologia, condições favoráveis para a compra do equipamento, melhoria da infra-estrutura de telecomunicações, custo de acesso compatível com a renda e criação de centros rurais para acesso à rede.

A revista destaca, ainda, artigos sobre jovens dirigentes em cooperativas agrícolas (cita o exemplo do assentamento Sumaré I); a comercialização e a situação econômica da manga no Brasil; produção, produtividade e relações de troca na agricultura paulista; e salários e produtividade no setor agropecuário regional do Estado de São Paulo.

Clique aqui para obter a íntegra do estudo, em formato PDF.

(LRK)