Tecnologia: IPT premia estudantes pesquisadores

Na Febrace o IPT participou da seleção e premiação de trabalhos de secundaristas

sex, 12/03/2004 - 19h05 | Do Portal do Governo

Flúor faz bem à saúde e combate as cáries, certo? Certo, mas nem sempre. Três estudantes do ensino médio pesquisaram a literatura técnica e descobriram que a água fluoretada até 0,05% faz bem aos ossos e dentes. Acima disso, ou em doses muito altas, pode prejudicar as articulações e os ossos.

Com base no projeto “Flúor: amigo ou inimigo”, os estudantes fizeram uma pesquisa de rótulos de águas e pastas de dentes comuns disponíveis no mercado. Na maioria das águas mas, principalmente, das pastas, o flúor estava muito além de 0,05% recomendado. O trabalho ganhou um dos prêmios de Ciência da Feira Anual de Ciências e Engenharia (Febrace), promovido há três anos pelo Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da USP, com apoio de várias empresas e instituições de pesquisa.

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), participou do Comitê de Seleção dos trabalhos. Neste sábado, dia 13, às 9 horas, em solenidade no Memorial da América Latina, o Instituto entregará dois prêmios, aos alunos que tiveram seus trabalhos selecionados entre os mais criativos e inovadores na área de Ciências (Exatas e da Terra, Biológicas, da Saúde, Agrárias, Sociais e Humanas) ou Engenharia e suas Aplicações.

Na categoria Ciências Exatas e da Terra, o prêmio será entregue aos autores do projeto “Flúor: Amigo ou Inimigo”, os estudantes Fernanda Cristina Pelegrin Baraldini, Chris Amorin Holanda e Thiago Lima d’Água. Na categoria Engenharia, o prêmio será entregue aos estudantes Luiz Fernando Garcia Ferreira e João Antonio Barbieri Sulla, pelo projeto “Vortex Generator”.

O prêmio criado destina-se a estimular novas vocações em Ciências e Engenharia através do desenvolvimento de projetos criativos e inovadores, aproximando escolas públicas e privadas das Universidades e criando oportunidades de interação espontânea entre os estudantes e professores das escolas com a comunidade universitária.

Participaram do prêmio estudantes das escolas públicas e particulares de todo o Brasil, que em 2003 estavam cursando a segunda série do ensino fundamental ou médio, ou o técnico das escolas públicas e particulares de todo o Brasil, com idade máxima de 21 anos , em diversas categorias dentro das Ciências e da Engenharia. Participaram do comitê de seleção do Prêmio, pelo IPT, os pesquisadores Miriam Cruxen Barros de Oliveira, da Divisão de Geologia, e Fernando Landraf, da Divisão de Metalurgia.