Silvio Santos é libertado e seqüestrador está preso no Centro de Detenção Provisória

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qui, 30/08/2001 - 15h50 | Do Portal do Governo


Depois de um longo processo de negociação, foi libertado na tarde desta quinta-feira, 30, o empresário Sílvio Santos, que foi mantido durante sete horas e meia como refém, em sua residência, no bairro do Morumbi, por um dos integrantes do bando que seqüestrou Patrícia Abranavel na segunda-feira, dia 20. Fernando Dutra Pinto, de 22 anos, foi preso e encaminhado ao COC (Centro de Observação Criminológica), e depois encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP).

Na noite de quarta-feira, 29, Fernando reagiu à prisão, em Barueri, matando dois policiais – os investigadores Marcos Amorim Bezerra e Tamatsu Tamaki – e ferindo o agente Reginaldo Guatura Nardis. Depois de escapar da perseguição policial feita durante a madrugada, o seqüestrador – armado com uma pistola 380 e um revólver calibre 38 – conseguiu entrar na manhã desta quinta-feira, dia 30, na casa do empresário. A polícia foi chamada ao local onde iniciaram as negociações. O secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, determinou, então, que o comandante da Polícia Militar, coronel Rui César Melo, assumisse pessoalmente a condução do processo, que terminou com êxito por volta das 14h30.

Pouco antes do desfecho, a pedido de Sílvio Santos, o governador Geraldo Alckmin e o secretário Petrelluzzi – que acompanharam durante todo o tempo o desenvolvimento do episódio, enviando orientações aos negociadores – compareceram à residência do empresário.

“Assim que o governador soube do pedido, dispôs-se a comparecer. Não veio de imediato, porque já havia uma negociação sendo conduzida pelo comandante geral, presente ao local, e pelo pessoal da Polícia Militar, especializado nesse tipo de situação”, explicou o secretário da Segurança.

‘Foi uma negociação difícil, porque havia um clima de muita tensão tanto por parte da vítima quanto por parte do seqüestrador. Sílvio Santos pediu que o governador se fizesse presente, a fim de que Fernando entregasse as armas’, afirmou o comandante Rui César Melo.