O lançamento do Programa Primeiro Emprego do governo federal, em São Paulo, foi realizado na sede da Fiesp/Ciesp, nesta sexta-feira, dia 18, pelo ministro do Trabalho e do Emprego, Jaques Wagner.
O secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, Prof. Francisco Prado, também participou da solenidade, juntamente com o presidente do Instituto Roberto Simonsen, Ruy Martins Altenfelder Silva.
Francisco Prado ressaltou em entrevista, que o programa do Governo Federal foi muito positivo para São Paulo, pois trouxe um incentivo ao jovem para a busca de uma colocação profissional. ‘Programas como esse trazem uma articulação política importante para uma intensa integração entre o governo, o empresariado e a sociedade como um todo.
Nós do governo do Estado de São Paulo, estamos incrementando nosso programa de geração emprego ao jovem, Programa Jovem Cidadão ‘Meu Primeiro Trabalho’, queremos ampliar e adequar esse projeto ao Programa Primeiro Emprego do Governo Federal’, diz.
Já o ministro Jaques Wagner, durante a palestra feita na Fiesp, ressaltou que ‘o alarme é maior que o drama’ quando se fala em desemprego no País. Segundo ele, nos últimos seis meses, o número de postos de trabalho com carteira assinada cresceu. ‘O saldo é positivo. Nos últimos seis meses foram criadas 561 mil novas vagas com carteira assinada’, afirmou referindo-se ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de junho, divulgado ontem pelo seu ministério.
Ele também fez um apelo aos empresários para aderirem ao programa ‘Primeiro Emprego’. Lançado pelo governo federal no dia 30 de junho, o programa surgiu para incentivar a geração de emprego entre jovens de 16 a 24 anos, o programa já contabiliza a geração de sete mil vagas, segundo o ministro. ‘É melhor gastar na geração de emprego do que na blindagem do carro. E nós sabemos que as duas coisas estão intimamente ligadas. Isso não é despesa. É investimento que o empresariado vai fazer’, disse.
O Programa Primeiro Emprego oferece uma solução inteligente para o problema da desocupação dos jovens entre 16 e 24 anos.
De acordo com os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em junho foram criados 125.795 postos de trabalho, um aumento de 0,55% em relação ao mês anterior. Com esse desempenho, a economia acumulou no primeiro semestre um saldo líquido positivo de 560.907 novas oportunidades formais de emprego.
Os dados não incluem trabalho informal e se referem apenas à oferta, ou seja, não abrangem o número de pessoas que procuram emprego e não encontram, captado pelos índices de desemprego publicados por institutos de pesquisa.
Em termos geográficos, a geração de novos postos de trabalho ficou concentrada na região Sudeste, que respondeu por 95.480 empregos do saldo líquido positivo gerado no mês de junho. Desse total, na área metropolitana de São Paulo, a variação do emprego formal foi positiva em 9.376 postos de trabalho e no Rio de Janeiro em 5.371.
