A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Marília, à 444 quilômetros a Noroeste da Capital, lançou, na última sexta-feira (25), um serviço que melhora o atendimento a mulheres vítimas de violência. São 30 entidades interligadas – das áreas de segurança, saúde, social, consultoria e jurídica – pela Rede Mulher de Marília.
“É uma ação de cidadania”, afirmou Rossana Rodrigues Rossini Camacho, delegada titular da DDM, referindo-se à preparação dos profissionais envolvidos e aos serviços que serão oferecidos: kit de medicamentos, orientação à vítima, acompanhamento psicológico, encaminhamento ao hospital ou ao Instituto Médico Legal (IML).
Foram dez anos de preparação. Na estrutura, em que se envolvem as Polícias Civil e Militar, o IML, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e secretarias locais, está prevista também a realização de estudos causais sobre a violência contra a mulher.
De acordo com Camacho, as pessoas já estão agradecendo pelo serviço prestado. A rede é o “resultado de 18 anos da atuação da DDM de Marília”, afirmou a delegada.
Governo Federal
Na mesma sexta-feira em que foi comemorado o Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres, a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres lançou a Central de Atendimento à Mulher. Discando 180 de qualquer lugar do País, a vítima terá orientações e apoio psicológico, direcionados para sua região.
Luisa Destri e Joyce Ribeiro
Da Secretaria da Segurança Pública
