Polícia estourou um cativeiro, prendeu uma quadrilha de traficantes e estourou outra central telefônica em São Bernardo do Campo
Policiais do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), órgão subordinado à Delegacia Geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo (DGP), capturaram uma quadrilha de seqüestradores que agia na região de Santo André.
São eles: Jaime Sérgio Duarte da Silva, 28 anos, Elias Afonso Barbosa, 34, Anderson Martins Fernandes, 21, Clóvis Rodrigues, 28, Pedro Lima da Costa, 32, Maisa dos Santos, 19 e José Pereira da Souza, 31, todos acusados pelo seqüestro de Selma Aparecida Tavares.
Dia 14 de fevereiro, a vítima Selma Aparecida Tavares foi seqüestrada em Mauá, cidade da região metropolitana da Capital, e seus familiares, após o registrarem boletim de ocorrência, deram início às negociações.
Paralelamente, os policiais da Delegacia Seccional de Santo André iniciaram as investigações. Inicialmente, os seqüestradores exigiram resgate de R$ 400 mil; o valor pago, no entanto, foi de R$ 23,9 mil.
Os policiais, por intermédio de interceptação de ligações telefônicas e outros meios investigativos, localizaram o cativeiro na cidade litorânea de Mongaguá, libertaram a vítima, prenderam os envolvidos e recuperaram integralmente o dinheiro do resgate,
posteriormente devolvido à família.
Quadrilha de traficantes presa
Em outra ação bem sucedida, integrantes de uma quadrilha que traficava entorpecentes na região do ABC foram detidos por policiais da Delegacia Seccional de São Bernardo do Campo.
Foram presos em flagrante, Darci Fernandes do Prado Júnior, 24, Ed Carlos Valentim Vianna, 30, Elaine Pereira Santos, 21, e o adolescente A.P.S.
Após cerca de 40 dias de cuidadosa investigação, uma equipe de policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) de São Bernardo do Campo prendeu em flagrante, dia 20 de fevereiro, os integrantes de uma quadrilha que pretendia fornecer entorpecentes para a região do ABC.
Foram apreendidos também, entre outros itens, quatro tijolos de cocaína, um revólver calibre 38 com a numeração raspada, um Corsa e um Gol.
Na residência de Elaine foi localizada, ainda, uma central telefônica que, segundo ela, seria usada para repassar ligações vindas da Penitenciária de Mirandópolis, onde seu marido se encontra preso.
