Será solicitado à Justiça o bloqueio de 120 linhas
A Delegacia de Investigações Gerais de Campinas (DIG) vai pedir à Justiça nos próximos dias o bloqueio de 120 linhas telefônicas, fixas e de celulares, utilizadas por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) em todo o Estado de São Paulo.
Segundo o delegado titular da DIG, Hamilton Caviolla Filho, as linhas foram localizadas por meio de rastreamentos feitos pela polícia. Apesar da identificação de 120 linhas, o delegado disse acreditar que pelo menos uma parte dos aparelhos já esteja desativada.
Segundo Caviolla, o esquema da organização criminosa foi descoberto a partir do monitoramento de um único aparelho de celular, usado por um detento de uma penitenciária da região de Campinas: ‘No rastreamento, acabamos interceptando outras conversas e descobrindo outros números usados’, afirmou.
A prisão de uma mulher que atuava como cúmplice do PCC na região também contribuiu para que outras linhas fossem descobertas. Com ela, a polícia encontrou três agendas com telefones de criminosos que estão detidos em presídios de todo o Estado.
A Delegacia de Investigações Gerais atua de forma conjunta com o Ministério Público na investigação desses casos. ‘Assim que a consulta que fizemos à Telesp Celular for respondida, vamos encaminhar o pedido de bloqueio desses celulares à juíza-corregedora dos presídios, Érica Pae Kim’, disse o delegado Hamilton Caviolla.
Informações da Secretaria da Segurança Pública
