Para combater a criminalidade na zona rural do Estado, a Polícia Militar Ambiental ampliou seus serviços com a implantação da Patrulha Rural em maio de 2002. Patrulhando diariamente fazendas e chácaras, os policiais ambientais têm conseguido aumentar as prisões de criminosos que praticam crimes ambientais e patrimoniais, como roubos de gado, produtos agrícolas e tratores.
Um exemplo da ação mais efetiva da Patrulha é o número de prisões em flagrante, que aumentou 81% na comparação de janeiro a setembro de 2004 com o mesmo período do ano passado. Neste ano, em todo o Estado a Patrulha Rural fiscalizou 5.811 fazendas, 24% a mais do que em 2003. Identificações de pessoas suspeitas e revistas pessoais aumentaram cerca de 23%. O volume de armas apreendidas também cresceu: enquanto no ano passado inteiro foram apreendidas 142, em 2004 a polícia realizou 168 apreensões apenas entre janeiro e setembro.
“Como os policiais ambientais chegam a locais de difícil acesso no campo, aumentamos nossa repressão contra os crimes e roubos”, explica o Tenente Marcelo Róbis Francisco Nassaro, do Setor de Comunicação Social da Polícia Ambiental. Hoje, cerca de 2.200 policiais fazem a ronda na área rural nos 645 municípios do Estado.
Além de patrulhar, os policiais realizam o cadastramento de proprietários das fazendas. São anotados dados como nomes dos donos e funcionários, telefones, número de veículos e quantidade de máquinas.
Equipamentos
Para executar o trabalho, os patrulheiros rurais contam com pistolas .40 e coletes à prova de bala. Em todo o Estado, são 400 viaturas do Land Rovers, 120 embarcações e 80 motocicletas. Em algumas operações, a Patrulha conta com o apoio de um helicóptero e um avião do Grupamento Aéreo. Diariamente, os policiais fazem a patrulha em grupos de quatro pessoas por viatura.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança
M.J.