O Governo do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria da Segurança Pública, criou a Divisão Anti-Seqüestro. A nova divisão está subordinada ao Departamento de Investigações sobre Crimes Patrimoniais (Depatri), órgão que pertence à Delegacia Geral de Polícia (DGP).
Conforme já havia antecipado o secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, no último dia 28, a Delegacia Anti-Seqüestro foi ampliada em 50 por cento e passará a contar com um helicóptero e um sistema integrado de inteligência. ‘Além disso, haverá mais uma delegacia na Capital e outras nas regiões de Campinas, São José dos Campos e Santos. Em São Paulo, fica a Divisão, à qual estarão diretamente subordinadas as delegacias a serem implantadas’, explicou Petrelluzzi.
A divisão, que tem uma estrutura voltada para prevenir e reprimir os delitos de extorsão mediante seqüestro, conta com serviço de informações criminais, seção de processamento e análise e seção de cadastro e arquivo, entre outras, para implantar e manter um banco de dados sobre as quadrilhas que praticam este tipo de crime.
Também serão criadas delegacias especializadas no combate ao crime de extorsão mediante seqüestro nas regiões de Campinas, Santos e São José dos Campos. E em Bauru, Ribeirão Preto, Sorocaba e São José do Rio Preto foram criados grupos especiais de investigação sobre esse tipo de crime. O decreto está publicado na edição desta quarta-feira, dia 5, do Diário Oficial do Estado.
