No último dia 4 de agosto, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar comemorou seu 13º aniversário de criação. Formado por 60 homens, o grupo recebe treinamento especial para atuar em ocorrências que envolvam reféns, casos de bandidos escondidos em locais de difícil acesso e em crimes com explosivos ou ameaça de bombas.
O esquadrão antibombas do Gate surgiu em 1989 e tem 12 peritos, que fizeram cursos na Argentina, Colômbia, Estados Unidos e Israel, países onde existe preocupação constante com atos de terrorismo e atentados.
Em 13 anos de existência, os peritos do Gate contabilizam mais de duas mil ações, nas quais foram salvas centenas de pessoas. Nas ocorrências com bombas, os policiais tentam retirá-las do local para fazer a detonação em segurança.
O Grupamento de Radiopatrulhamento Aéreo da Polícia Militar, por sua vez, completa 17 anos nesta quarta-feira, dia 15. Com uma média de 57 mil atendimentos prestados, o grupamento conta atualmente com 12 helicópteros, três aviões e 180 homens, que diariamente realizam resgates, salvamentos e perseguições.
As perseguições a bandidos correspondem a mais de 70% dos casos atendidos pelos helicópteros batizados de Águia. Segundo o tenente-coronel Otacílio Soares de Lima, comandante do grupo desde o início das operações, a meta é aumentar o número de helicópteros para 16 e instalar bases em Campinas, 100 quilômetros a noroeste da Capital, e em Ribeirão Preto, 310 quilômetros ao norte da Capital.
Para uma cidade como São Paulo, o comandante estima que seriam necessários pelo menos 40 helicópteros, porque os congestionamentos impedem o deslocamento rápido de viaturas do Corpo de Bombeiros e da Polícia, colocando em risco a vida de vítimas de acidentes e reféns de assaltantes, por exemplo.
A Polícia Civil também conta com Serviço Aerotático, no qual dois helicópteros, batizados de Pelicanos, realizam operações de apoio ao policiamento de terra, tais como, perseguições e buscas, acompanhamento em caso de rebeliões em distritos policiais ou presídios e manifestações, além de salvamentos, em casos de acidentes graves.
