Segurança: DHPP lança Anuário 2002-2003

Evento foi realizado na tarde desta terça-feira

qua, 08/12/2004 - 13h09 | Do Portal do Governo

O Anuário 2002-2003 do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi lançado ontem à tarde durante um evento no Palácio da Polícia Civil, em São Paulo. Com a presença do Delegado Geral, Marco Antonio Desgualdo, e do Diretor do DHPP, Domingos Paulo Neto, foi apresentada a performance do Departamento nos últimos dois anos, como o aumento de esclarecimento dos crimes, a agilidade na prisão de criminosos e a modernização das investigações.

“Senhor Delegado Geral, os verdadeiros homenageados são os nossos policiais, que desenvolveram esses índices”, disse Domingos Paulo Neto na abertura do evento. Em 2003, o número de prisões aumentou 117% em relação ao ano anterior: 1.234 contra 583. Das 23 chacinas ocorridas na Capital em 2003, 95,7% foram esclarecidas.

Outra conquista abordada pelo Anuário é a menção honrosa que o SIA (Setor de Inteligência e Análise do DHPP) recebeu em 2003 do Prêmio Polícia Cidadã. “Nosso serviço concorreu com vários outros órgãos, e essa menção nos honra muito”, apontou Domingos Paulo Neto.

Dados sobre os crimes de homicídio na Capital também fazem parte do Anuário. Em um dos capítulos, mostra-se a análise de 576 inquéritos relatados em 2003 com autoria conhecida. “Conseguimos traçar o perfil da vítima e do autor do crime. A motivação principal é a vingança, seguida do envolvimento com drogas. Em 40 casos, a morte ocorreu porque o usuário devia para o traficante. O instrumento mais utilizado é arma de fogo, depois arma branca e em terceiro outros objetos”, explicou.

Domingos ressaltou que o Plano de Combate aos Homicídios é seguido à risca pelos policiais. Por meio da integração com os Distritos do Decap e com a Polícia Militar, os investigadores conseguem esclarecer e prender os autores de crimes rapidamente.

“A prisão do criminoso diminui a sensação da impunidade na sociedade. De acordo com uma análise interna, verificamos que em 2001 uma dupla de investigadores levava em média 91 dias para efetuar uma prisão. Hoje, demoramos em média 24 dias”, destacou o Diretor do DHPP. “Um dado interessante é a distância da residência do autor em relação ao local do crime. Observamos que em 48% dos casos de 2003 o criminoso residia a menos de 500 metros do homicídio. Quanto às vítimas, em 59% das ocorrências elas também moravam a menos de 500 metros do local de sua morte”, finalizou.

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança Pública

M.J.