Policiais civis do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado) prenderam a empregada doméstica Maria da Glória Santana Dunda, a Dora, acusada de abrir a porta da casa dos patrões com quem trabalhava há cinco anos para o namorado Gilmar Salustiano da Silva, 21 anos, e o amigo dele, Wellington Gomes Benedicto, 22. O trio é acusado de roubar R$ 3.450 e US$ 5 mil, além de jóias. Os três foram presos junto com um receptador 17 dias após o assalto.
O crime ocorreu às 16h do último dia 7, na casa do médico L.O.R., 63 anos, e de sua mulher L.M.R.R., 60, em Pinheiros, zona Oeste. Gilmar, 21 anos, e Wellington, 22, entraram na residência e renderam a cozinheira, que dormia. Em seguida, fingiram render Dora com um revólver calibre 32. Depois, encheram o carro das vítimas com diversos produtos eletroeletrônicos.
Uma hora depois, L.M.R.R. entrou na casa e feita refém. Obrigada pelos bandidos, teve de abrir o cofre. Ao olharem o dinheiro, os assaltantes desistiram de levar o carro carregado de equipamentos. Após o roubo, Dora continuou trabalhando na residência dos patrões, onde também dormia. Fazia pouco tempo que ela havia conhecido Gilmar.
No último dia 24, a polícia recebeu uma informação de que um homem estava vendendo jóias em uma casa no Jaguaré, zona Oeste. No local, a polícia prendeu Gilson Correia da Silva, 42 anos. Ele tinha R$ 6 mil, três relógios e jóias. Ele confessou que os produtos eram roubados e levou a polícia até um apartamento em São Vicente, Baixada Santista, onde estavam Gilmar e Wellington. No local, o Deic apreendeu R$ 1.745 e US$ 2.091.
Ao voltar para a Capital, Dora foi presa com R$ 1.850 e o revólver usado no roubo. O material foi apreendido debaixo da cama, onde também foram encontradas uma bolsa da patroa e duas carteiras do patrão, uma com US$ 500.
Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Segurança
M.J.
