O número de assaltos às bilheterias do Metrô diminuiu cerca de 65% depois que a primeira bomba de tinta foi utilizada experimentalmente. O artefato explodiu nas mão de Carlos Alberto Silva, no último dia 20 de novembro, quando assaltou a bilheteria da estação Patriarca, na zona Leste, e foi preso graças a grande divulgação do fato pela imprensa. Ele foi denunciado por uma pessoa que acionou o Disque-Denúncia 080015 63 15.
‘A redução expressiva dos assaltos às bilheterias é resultado da ampla divulgação jornalística da presença e eficácia do novo dispositivo que estamos adquirindo e instalando em sistema de rodízio nas estações’, afirma Luiz Carlos David, presidente do Metrô. A Companhia já providenciou a aquisição de 60 conjuntos de bombas para cobrir todas as estações da rede metroviária.
Fabricado por uma empresa norte-americana, o dispositivo é acionado automaticamente por sistema de ondas e libera um corante vermelho que inutiliza dinheiro e bilhetes e ainda é difícil de ser removido da pele, podendo ficar impregnado por até três dias.
Mais investimentos na segurança
Além das bombas de tinta, o Metrô prepara outras estratégias na área da segurança. A Companhia, que já possui bilheteria à prova de bala na estação Luz, irá blindar os guichês de mais 14 estações.
O sistema de monitoramento das bilheterias vai ser ampliado com a instalação de novas e modernas câmeras, que permitirão a aproximação de imagens e gravação digital. Algumas estações, como Patriarca, ganharão câmeras externas.
O Metrô vai investir em um Centro de Controle da Segurança para agilizar as intervenções em casos de ocorrências de segurança pública nas suas dependências. ‘Com a implementação dessas medidas, deveremos reduzir ao máximo a possibilidade de alguém assaltar uma das nossas bilheterias’, ressalta Décio Tambelli, diretor de Operação do Metrô.
Departamento de Imprensa da Companhia do Metropolitano de São Paulo – Metrô
C.A.
