Segurança: Agentes de Escolta Vigilância Penitenciária assumem postos no Litoral

Com a substituição, os policiais militares passam a trabalhar no policiamento das ruas

qua, 19/03/2003 - 11h13 | Do Portal do Governo

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária


Na manhã desta quarta-feira, dia 19, foi realizado no Centro de Detenção Provisória de São Vicente (Rod. Pe. Manoel da Nóbrega, Km 66) o Ato de Substituição dos Policiais Militares por Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária na Penitenciária I de São Vicente, PII de São Vicente e CDP de São Vicente.

Nesses estabelecimentos, 113 policiais militares deixam de realizar a vigilância das muralhas. Dos quatro mil agentes de escolta e vigilância penitenciária (AEVP), com treinamento teórico, ministrado pela Escola de Administração Penitenciária, e parte específica, com carga de 225 horas, ministrada pela Polícia Militar, 50 assumem na Penitenciária I de São Vicente, 64 na PII e 50 no CDP, totalizando 164 AEVPs. Desses agentes 24 irão trabalhar no CDP de Praia Grande, antigo Dacar 10, que está sendo transferido para a Secretaria da Administração Penitenciária.

Com a substituição, os policiais militares que atuam na vigilância externa dessas unidades voltarão ao trabalho de policiamento nas ruas. Por enquanto, a escolta dos presos continuará sendo feita pela Polícia Militar.

Os demais AEVPs, com cargos providos nas Coordenadorias de Unidades Prisionais de São Paulo e Grande São Paulo, da Região do Vale do Paraíba e Litoral, da Região Central, da Região Noroeste, da Região Oeste e da Coordenadoria de Saúde do Sistema Penitenciário estão terminando o curso prático e, nos próximos dias, assumirão suas funções.

Principais atribuições dos agentes é vigiar a área externa e interna da unidade prisional em toda a sua extensão; impedir fugas de presos utilizando-se dos recursos disponíveis, inclusive por meio de arma de fogo; comunicar a seu superior imediato, por meio de rádio transmissor, o lançamento de objetos na área de segurança da unidade prisional; inspecionar o solo ao redor da unidade prisional com o objetivo de detectar quaisquer perfurações estranhas que possam sugerir tentativas de fugas, entre outras.