Alckmin caminhou por mais de uma hora e constatou os serviços que estão sendo feitos no Parque Central, onde está sendo preservada boa parte da Mata Atlântica.
Dentro de 73 dias, a população de São Paulo vai ganhar a ampliação de mais uma área verde. Ao Parque da Juventude, que já abriga quadras esportivas, será acrescentada uma ampla área verde com 95 mil m² , intitulada como Parque Central.
Segunda etapa da obra do Parque da Juventude foi vistoriada pelo governador Geraldo Alckmin acompanhado pelo secretário da Juventude, Esporte e Lazer, Lars Grael.
Dentro de 73 dias, a população de São Paulo vai ganhar a ampliação de mais uma área verde. Ao Parque da Juventude, que já abriga quadras esportivas, será acrescentada uma ampla área verde com 95 mil m² , intitulada como Parque Central.
Dentro de 73 dias, a população de São Paulo vai ganhar a ampliação de mais uma área verde. Ao Parque da Juventude, que já abriga quadras esportivas, será acrescentada uma ampla área verde com 95 mil m², intitulada como Parque Central. Esta etapa da obra foi vistoriada na manhã desta quinta-feira, dia 8, pelo governador Geraldo Alckmin, que por mais de uma hora verificou o andamento dos serviços, orçados em R$ 7,5 milhões, totalmente custeados pelo Estado.
O Parque Central será o pulmão verde do Parque da Juventude, além dos 95 mil m², conta com mais 15 mil m² de uma área de Mata Atlântica. O Parque Central será formado por alamedas, bosques, árvores ornamentais e frutíferas. As edificações ficarão por conta dos viveiros de mudas e do prédio da administração. Serão acrescidas ainda trilha para caminhadas, gramados e colinas, ponte de madeira e deck.
Seus freqüentadores poderão praticar arvorismo (caminhadas em cima das copas das árvores), onde terão uma boa visão de São Paulo, explicou o governador. “Vai ser um belo presente para a cidade. Uma obra bonita com uma área de mata bastante preservada. Esta área vai ficar parecida com o Central Park de Nova York”, comparou.
Com mais esta conclusão no Parque da Juventude, Alckmin observou que está se virando a página de um local que ficou marcado pelo sofrimento e pelo episódio da morte dos 111 presos do Carandiru, transformadas em uma área de lazer para a família. Ele ressaltou ainda que a construção do Parque ajudou a valorizar os imóveis da região, o que foi endossado pela dona-de-casa Diva Barbosa, 62 anos. Moradora há 23 anos da avenida Zaki Narchi, ela comentou que tinha vergonha em dizer aos amigos que morava perto do Carandiru. “As pessoas olhavam para gente com cara de repugnância e dó. Agora não. O parque nos trouxe uma série de benefícios. Muitos idosos fazem caminhada pela manhã e atrai muitas crianças, o que evita que elas fiquem nas ruas”, atentou.
A terceira e última parte do Parque da Juventude inclui a reforma de quatro pavilhões que serão transformados em teatro, escola técnica e oferecerão cursos profissionalizantes e de inclusão digital, entre outros. O início destas obras está previsto para o final deste ano e a conclusão para o primeiro semestre de 2006.
Permuta com a Prefeitura
Alckmin comentou que a Sabesp está trabalhando para despoluir o córrego dos Carajás, que passa dentro do Parque da Juventude, para que a área prolongada fique semelhante à uma alameda. Para isso, ele vai propor uma permuta, com a prefeitura da capital, que envolve as construções do Cingapura da avenida Zaki Narchi.
Valéria Cintra
