Seade: Divulgado índice de desenvolvimento socioeconômico dos municípios paulistas

Levantamento foi divulgado dia 18, na Assembléia Legislativa de São Paulo

sex, 19/09/2003 - 11h18 | Do Portal do Governo

A Assembléia Legislativa de São Paulo e a Fundação Seade lançaram nesta quinta-feira, dia 18, a segunda edição do Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), com dados comparativos de 1997 e 2000. O IPRS faz uma radiografia dos 645 municípios do Estado, nos itens riqueza, longevidade e educação, mostrando ainda os esforços feitos nas cidades para a melhoria da qualidade de vida da população.

O presidente do Legislativo paulista, deputado Sidney Beraldo, comentou dados do índice que demonstram ter ocorrido queda no poder aquisitivo, o que, segundo ele, justifica com ênfase ainda maior a criação do Fórum Legislativo de Desenvolvimento Econômico Sustentado, lançado neste mês pela Assembléia. subjetivas’.

A diretora executiva do Seade, Felícia Reicher Madeira, apelidou o Índice de ‘provão’ dos municípios. ‘Ele aproxima o Legislativo de sua função mais nobre, a de fiscalizador’, comentou. Disse ainda que o IPRS foi reconhecido pela ONU e deve ter grande impacto e gerar muita discussão.

Todos os dados do IPRS podem ser consultados no site da Assembléia (www.al.sp.gov.br), no ícone IPRS.

Índice dinâmico

O índice foi instituído pela Lei 10.765/2001. Os municípios são obrigados a fornecer à Fundação Seade os dados necessários à formulação do IPRS. A legislação prevê também o reconhecimento, por meio da concessão de certificados, das cidades que mais se destacarem na melhoria da qualidade de vida da população.

Resultados

No Estado de São Paulo como um todo, o IPRS registrou aumento da riqueza entre 1992 e 1997 e estabilidade no período subseqüente, até 2000. Nas outras duas dimensões, longevidade e escolaridade, houve crescimento ao longo dos dois períodos.

A Região Metropolitana de São Paulo obteve o escore mais elevado no item riqueza, seguida pelas Regiões Administrativas de Campinas, São José dos Campos e Ribeirão Preto. As regiões que obtiveram os menores escores foram as de Marília, Presidente Prudente e Registro.

Com relação à longevidade, os progressos foram generalizados, embora com intensidades diferentes nas diversas regiões administrativas, merecendo destaque as de Registro e Sorocaba, que avançaram seis pontos. Em 2000, a região mais bem posicionada nesse aspecto era a de São José do Rio Preto, que já ocupava esta posição em 1997.

As piores colocadas em 1997 mantiveram o posto em 2000: São José dos Campos, Registro e Região Metropolitana da Baixada Santista. A região de Ribeirão Preto passou da sexta para a segunda posição e a de Araçatuba, do segundo para o quarto lugar.

Os resultados da dimensão escolaridade foram excepcionais: o escore médio passou de 53, em 1992, para 71, em 1997, e atingiu 87, em 2000. Chama a atenção o caso da Região Administrativa de Barretos, que elevou em 21 pontos a avaliação de escolaridade. A região mais bem posicionada é a de São José do Rio Preto, seguida de Araçatuba e Presidente Prudente. As que ocupam as últimas colocações são as de Franca, Sorocaba e Registro.

Da Assessoria de Imprensa da Assembléia Legislativa