O Centro de Vigilância Sanitária (CVS), da Secretaria de Estado da Saúde, alerta para os riscos de realizar coletas de sangue, urina, fezes etc, em postos inadequados. O grande número de exames solicitado pelos médicos para realizar um diagnóstico provocou um aumento no número de postos, que só coletam material e posteriormente os encaminham para os laboratórios. ‘Como a estrutura necessária para a montagem de um laboratório é cara e o espaço necessário é grande, estão proliferando esses postos como verdadeiros braços dos grandes laboratórios’, explica o técnico do CVS, Ado de Castro Bechelli.
O cuidado com a higiene e o transporte do material é fundamental, porém a Vigilância Sanitária tem constatado diversos problemas durante a fiscalização. Se a coleta de material for mal feita o exame estará comprometido, e o transporte inadequado também pode alterar o resultado. A legislação prevê para o transporte, carros especiais e acondicionamento adequado para os diferentes exames, mas não é raro ver motoqueiros encarregados desse transporte.
Segundo Bechelli, muitas empresas apresentam problemas de higiene, como a falta de controle do lixo contaminado; o mesmo fluxo de coleta de exames para sangue e fezes; a sala de realização de exames de Papanicolau sem banheiros; a sala para Raio-X inadequada; locais sujos de sangue e falta de profissional técnico responsável durante o atendimento. ‘Estamos interditando esses locais porque a falta de higiene e de um bom fluxo de coleta além de comprometer o resultado dos exames expõe os pacientes a riscos de contaminação’, avalia o técnico.
Da Assessoria de Imprensa da Vigilância Sanitária
C.C.