As crianças internadas no serviço de Pediatria e Oncologia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) ganham, a partir deste mês, um incentivo cultural para a recuperação, através de livros de histórias, brincadeiras e teatros. O superintendente, dr. Milton Flávio Marques Lautenschlager, e o coordenador do Programa de Humanização no Iamspe, dr. José Antônio Jordão de Araújo Ribeiro Neto, firmaram parceria com a Associação Viva e Deixe Viver, cuja especialidade é contar histórias através de brincadeira e teatro. É mais um passo dado na caminhada para humanizar o atendimento no Iamspe.
Durante a reunião na qual a parceria foi celada, o diretor e fundador da entidade, Valdir Cimino, apresentou as principais metas desenvolvidas pela equipe de voluntários da associação dentro dos hospitais. Atualmente eles contam com trezentos e sessenta voluntários que trabalham em dezenove hospitais e que passarão a trabalhar com o HSPE.
A principal missão da associação é promover entretenimento, cultura e informação educacional, por intermédio do estímulo à leitura e à brincadeira, visando transformar a internação hospitalar de crianças e adolescentes em um momento mais alegre e agradável, além de contribuir para o bem estar dos familiares. Todo o trabalho desenvolvido pela associação é voltado para a humanização hospitalar, que também é um dos objetivos da atual administração do Iamspe.
‘Não há humanização se não oferecermos atendimento adequado. Por isso temos de buscar alternativas para que a relação médico/paciente seja de ótima qualidade. Eu tenho todo o interesse em implantar esse tipo de trabalho no Hospital do Servidor”, afirmou o superintendente.
Segundo o diretor da associação, a equipe irá trabalhar, no primeiro momento, na Pediatria e Oncopediatria e contará com duas voluntárias. Coincidentemente, elas são funcionárias do Hospital do Servidor e já realizam esse trabalho junto a AACD.
Para as voluntárias Claudia Ferreira, administradora do Centro Cirúrgico, e Isabel Cristina da Mata, administradora da UTI no hospital, a realização desse tipo de trabalho, que será ampliado para outras clínicas do hospital que atendam jovens e crianças, é muito gratificante.
Como funciona o trabalho
Todos os voluntários são preparados para fazer mais do que simplesmente contar histórias. As brincadeiras têm sempre informações que ajudam o ser humano a superar crises. Segundo o diretor da Associação, Valdir Cimino, para se tornar um voluntário o indivíduo passa por um processo de integração e estudo que dura de seis a nove meses. O principal objetivo é estreitar o compromisso das pessoas com o serviço. São realizados cursos, palestras e estágio dentro do Hospital Emílio Ribas, com um contador voluntário mais experiente. Por último é realizada a formatura, quando o voluntário recebe um avental decorado com bichinhos, que significa que está apto a cuidar de uma criança.
Da Assessoria de Imprensa do Iamspe/HSPE
C.C.
