A Secretaria de Estado da Saúde retomou as obras do último dos 16 esqueletos de hospitais encontrados pelo governo estadual em 1995. O Instituto Doutor Arnaldo, nova denominação do antigo Instituto da Mulher, está paralisado desde 1994 e custará R$ 170 milhões ao governo do Estado.
Integrado ao Hospital das Clínicas, o Instituto Doutor Arnaldo abrigará 726 leitos quando estiver em funcionamento. Terá como foco o tratamento a transplantados, doenças infecto-contagiosas, câncer e queimaduras graves, além de atender gestantes de alto risco.
Dos 24 andares do prédio, sete serão destinados para assistência às mulheres. Haverá alas para tratamentos de doenças ginecológicas, acompanhamento de gestação de alto risco e cuidados ao recém-nascido, além de enfermaria, centro cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e berçário.
O centro cirúrgico ocupará três andares do hospital – 12º, 13º e 14º. O setor de ginecologia terá oito salas, assim como o de obstetrícia, que ainda contará com oito leitos de pré-parto. Outras especialidades médicas também têm um espaço amplo e bem distribuído para a realização de procedimentos cirúrgicos, incluindo transplantes, operações de cabeça e pescoço, oncologia e gastro.
O edifício terá 82 mil m² de área construída, com gasto de R$ 90 milhões para obras e R$ 80 milhões para compra de equipamentos. A obra deve ser entregue à população em 2006. No prédio anexo ao Instituto Doutor Arnaldo, a Secretaria pretende instalar o Centro de Vigilância Sanitária (CVS).
As novas instalações serão grandiosas e modernas. O prédio terá, por exemplo, válvulas que gastam menos água e mecanismo de reutilização da água, inclusive das chuvas, para lavagem de pisos e ambulâncias. Além disso, cada leito terá saídas de gás medicinal, com sistemas independentes. Como o instituto receberá, na maioria das ocasiões, casos de alta complexidade, 90% do berçário estará na UTI da maternidade.
O Instituto Doutor Arnaldo fica na avenida Doutor Arnaldo, s/nº – Cerqueira César, zona oeste da capital.
