Com a proximidade dos meses de férias, a Secretaria da Saúde intensifica a recomendação da vacina contra a febre amarela para as pessoas que vão viajar às áreas de risco de transmissão da doença. A finalidade é manter o Estado sem incidência da enfermidade, o que se verifica desde 2001. A imunização deve ser feita pelo menos dez dias antes do embarque. É realizada, gratuitamente, em postos de saúde, no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, no Hospital das Clínicas e nos Postos de Saúde do Viajante, localizados nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos e nos terminais rodoviários Barra Funda e Tietê. “A vacinação contra a febre amarela é importante. Quem se deslocar para as áreas de risco precisa passar em um posto de saúde antes de arrumar as malas”, aconselha a coordenadora da imunização da pasta, Helena Sato.
A recomendação é feita, principalmente, nos municípios das regiões Norte e Centro-Oeste, onde há grande risco de contrair a doença, especialmente nos estados de Goiás, Tocantins, Rondônia, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No Nordeste, as regiões do Maranhão e do Piauí também merecem atenção especial; no Sudeste, Minas Gerais, também. Em São Paulo, a preocupação intensifica com relação aos municípios ribeirinhos ao Rio Grande, na divisa com Minas Gerais. É possível checar a lista completa das áreas de risco de febre amarela no site www.cve.saude.sp.gov.br do Centro de Vigilância Epidemiológica. “A aplicação da substância garante proteção contra a doença por dez anos.
Sintomas – A febre amarela é uma doença infecciosa aguda de natureza viral. É transmitida por picada de mosquito, encontrado em regiões de mata e vegetação às margens de rios em vários estados do Brasil. Uma extensa faixa do território nacional é considerada endêmica para a febre amarela silvestre. O vírus amarílico circula nas áreas de matas do Norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), além do Maranhão, na região Nordeste. Manifesta-se, ainda, em Minas Gerais e em faixas territoriais do sudoeste do Piauí, regiões oeste da Bahia, Paraná, Santa Catarina e regiões noroeste de São Paulo e Rio Grande do Sul. Os sintomas são febre alta, dor de cabeça e lombar, náuseas, vômito, prostração e calafrios.
Da Agência Imprensa Oficial
