A Secretaria de Estado da Saúde, por intermédio do Instituto Butantan, programa produzir no biênio 2005/2006 11 novas vacinas, seis delas em parceria com o Instituto de Saúde dos Estados Unidos (NIH) e universidades norte-americanas, cujos acordos em fase final de negociação.
A parceria prevê desenvolvimento de tecnologia de produção pelo Butantan para Rotavirus, Dengue, HPV (papiloma do colo do útero), Leishmaniose, Pneumonia e Necator (Amarelão). As outras vacinas serão contra gripe, cuja fábrica será financiada pela Secretaria, coqueluche e hepatite B, além de doses de Maternidade Aprimorada, que combina por engenharia genética a BCG, e Pertussiss Mais Segura, em que a toxicidade é removida.
Atualmente o Butantan produz 200 milhões de doses de vacinas ao ano, principalmente contra tétano, difteria, coqueluche, hepatite B, BCG e raiva, todas em fábricas modernas e com tecnologia e engenharia próprias.
Novas vacinas representam desenvolvimento tecnológico de pesquisadores e técnicos do Butantan, que permitirão disponibilizar para o Ministério da Saúde vacinas a preços compatíveis aos recursos que o país dispõe. O excedente de produção deverá ser disponibilizado para países que não produzem estas vacinas e cujos recursos disponíveis são ainda menores.
“É um grande passo para a oferta de vacinas no Brasil. São Paulo ganha capacidade de até mesmo atender outros países”, afirma Isaías Raw, presidente da Fundação Butantan.
