Saúde: Secretaria pretende vacinar 3,1 milhões de crianças contra paralisia infantil

Primeira fase da campanha será realizada em 5 de junho, serão cerca de 14 mil postos à disposição da população

ter, 25/05/2004 - 15h01 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde pretende vacinar 3,1 milhões de crianças com menos de cinco anos nas duas fases da Campanha de Vacinação contra Poliomielite (paralisia infantil) no Estado. A primeira fase da imunização será realizada já em 5 de junho e a segunda em 21 de agosto. A meta, como nos anos anteriores, equivale a 95% dos 3,3 milhões de crianças nesta faixa etária.

Na campanha deste ano, cerca de 14 mil postos de vacinação estarão à disposição da população em todo o Estado. O boneco Zé Gotinha, mascote da campanha, pretende convocar as crianças em visitas às cidades.

Na primeira etapa campanha, em junho, as crianças receberão, além da vacina contra a poliomielite, doses de vacinas que estejam em atraso na caderneta, como Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche), Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite B. Na segunda etapa, em agosto, serão aplicadas as vacinas contra a poliomielite e tríplice viral, reforçando a imunização contra o sarampo.

A vacina contra a pólio é segura e as reações alérgicas são extremamente raras. No ano passado a Secretaria conseguiu vacinar 96,8% das crianças com menos de cinco anos no Estado, ou seja,cerca de 3,2 milhões.

O último caso registrado da doença no Estado de São Paulo ocorreu em 1988, no município de Teodoro Sampaio. No Brasil a doença está erradicada há 15 anos, sendo que os últimos casos foram registrados no Rio Grande do Norte e Paraíba.

“A doença está erradicada, mas não podemos descuidar. A poliomielite é grave e todos os pais e responsáveis devem levar seus filhos aos postos de vacinação nos dois dias da campanha”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

A poliomielite é uma doença viral aguda que pode ocorrer sob forma de infecção. É caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e, em certos casos, paralisia. Qualquer caso da doença deve ser imediatamente notificado para a vigilância epidemiológica da região.