Saúde: Secretaria pretende vacinar 272 mil crianças contra paralisia na região de Campinas

Segunda fase da campanha acontecerá neste sábado, 20 de agosto

qui, 18/08/2005 - 11h54 | Do Portal do Governo

Segunda fase da campanha acontecerá neste sábado, 20 de agosto

A Secretaria de Estado da Saúde pretende vacinar 272 mil crianças da região de Campinas com menos de cinco anos durante a segunda fase da Campanha de Vacinação contra Poliomielite (paralisia infantil) no Estado, em 20 de agosto, das 8h às 17h. A meta equivale a 95% das 286,8 mil crianças nesta faixa etária na região.

Em todo o Estado a expectativa é vacinar 3,1 milhões de crianças, 95% das 3,3 milhões. Como nas edições anteriores, a dupla Zé e Maria Gotinha está divulgando a vacinação nas principais cidades paulistas. Na campanha deste ano cerca de 13,8 mil postos de vacinação, 37 mil profissionais e 4,5 milhões de doses de vacinas contra poliomielite estarão à disposição da população em todo o Estado. A segunda fase acontecerá em 20 de agosto.

Seguindo exemplo do que ocorreu durante a primeira fase da campanha, em 11 de junho, as crianças receberão, além da vacina contra a poliomielite, doses de vacinas que estejam em atraso na caderneta, como Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche), Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite B.

‘A região de Campinas pode dar o exemplo e vacinar pelo menos 95% de suas crianças. A paralisia infantil é grave e pode ser evitada com a vacinação’, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

A vacina contra a pólio é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros. O último caso registrado da doença no Estado de São Paulo ocorreu em 1988, no município de Teodoro Sampaio. No Brasil a doença está erradicada há 16 anos, sendo que os últimos casos foram registrados no Rio Grande do Norte e Paraíba.

A poliomielite é uma doença viral aguda que pode ocorrer sob forma de infecção. É caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e, em certos casos, paralisia. Qualquer caso da doença deve ser imediatamente notificado para a vigilância epidemiológica da região.

Da Secretaria de Estado da Saúde