Saúde: Secretaria distribui folhetos explicativos para prevenção da conjuntivite

Panfletos serão entregues em todo o Estado a partir da próxima terça, dia 1º de abril

qui, 27/03/2003 - 9h45 | Do Portal do Governo

A partir de 1º de abril, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) distribuirá 100 mil folders explicativos a respeito da epidemia de verão: a conjuntivite. Os panfletos serão entregues em todo o Estado, principalmente nas áreas que registram maior número de casos da doença.

Os folders abordam cuidados para prevenção da doença, como lavar com freqüência as mãos e o rosto, evitar coçar os olhos e utilizar toalhas e travesseiros individuais. Constam, também, explicações para tratamentos adequados das pessoas contaminadas: não entrar em piscinas, ficar longe de aglomerações por uma semana e lavar os olhos com água fervida e fria.

O Centro de Vigilância Epidemiológica, órgão da SES, detectou 20.120 casos de conjuntivite viral em todo o Estado, no período de 1º de janeiro até ontem.

A região do Estado com maior incidência da doença é a da Baixada Santista, com cerca de oito mil casos. Na região de Registro há outros 6.822 e na de São José dos Campos, 3.954. Em Osasco são 593 pessoas contaminadas, na região de Piracicaba, 409, São Bernardo do Campo, 43, Araçatuba, 24 e Campinas, 275.

Conjuntivite

Conjuntivite é qualquer inflamação do conjuntivo, membrana que recobre internamente as pálpebras e a esclerótica (o branco do olho). Além da viral, a doença pode ser do tipo bacteriana (curada por pomadas de antibiótico), da que ocorre por irritação ou por alergia a determinado colírio. E ainda o tracoma, espécie de conjuntivite crônica, de tratamento prolongado.

O contágio se dá pelo contato físico com a pessoa doente que coçou os olhos com os dedos. Qualquer um pode contrair a epidemia se tocar em objetos contaminados e depois levar os dedos aos olhos. Não existe remédio para a conjuntivite viral. Oftalmologistas receitam colírios de lágrima artificial e compressas frias nas vistas para aliviar a dor.

Os sintomas mais freqüentes são olhos vermelhos, lacrimejamento, secreção esbranquiçada, edema nas pálpebras e, em alguns casos, hemorragia. O reestabelecimento da saúde leva de 10 a 15 dias após o tratamento.

Assessoria de Imprensa da Secretaria da Saúde