Saúde: Secretaria alerta para o risco de acidentes com cobras e escorpiões

Janeiro e fevereiro são os meses que concentram 30% das vítimas do ano

sex, 09/01/2004 - 9h20 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde está alertando a população sobre o risco de acidentes com cobras, aranhas, escorpiões e taturanas nos meses de janeiro e fevereiro. Do total de casos registrados durante o ano, cerca de 30% se concentram neste período.

Os cuidados precisam ser tomados principalmente por quem viaja e procura matas para lazer. Ao caminhar é importante estar com um calçado adequado, como botas, e evitar o amanhecer e o entardecer do dia, quando as cobras procuram alimentos.

Também é importante manter atenção ao recolher gravetos e subir em árvores. Os animais buscam abrigo e se ‘escondem’ nestes locais.

No Hospital Estadual Vital Brasil, referência para atendimento no País, são registrados cerca de 2000 atendimentos no ano, sendo que cerca de 600 deles são feitos somente em janeiro e fevereiro.

O Instituto Butantan, órgão da Secretaria da Saúde, cuida de casos de picadas e ferroadas e oferece também orientação por telefone (11 – 3726-7962, 24h por dia) de como proceder em caso de emergência, indicando o local mais próximo para atendimento.

Na Capital, o Hospital Vital Brasil (avenida Vital Brasil, 1.500 – Butantã), que pertence aos quadros do Butantan, atende ocorrências.

Como proceder em caso de acidente com cobras, escorpiões, aranhas e taturanas

Caso ocorra algum acidente com cobra, a primeira medida é lavar o local afetado com bastante água e sabão e procurar o serviço de saúde mais próximo para melhor avaliação do ferimento.

Não se deve amarrar, cortar ou chupar a ferida com a intenção de sugar o veneno. Isso pode piorar a situação da vítima.

No caso de ferroada de escorpião, a medida é colocar sobre a ferida compressas de água morna, até chegar à unidade médica.

Para picadas de aranhas e queimaduras de taturanas é importante não mexer no ferimento.

Nunca amarre o membro atingido, já que essa ação não evita a absorção do veneno e ainda pode produzir necrose.

Da Secretaria de Estado da Saúde

M.J.