Saúde: Pacientes infantis do HSPE têm tratamento com incentivo cultural

Objetivo é oferecer lazer e informação para transformar a internação em um momento mais alegre e agradável

seg, 02/06/2003 - 10h37 | Do Portal do Governo

As crianças internadas no Serviço de Pediatria e Oncologia do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) ganham, a partir deste mês apoio cultural sua recuperação por meio de livros de histórias, brincadeiras e teatros. O superintendente da instituição, médico Milton Flávio Marques Lautenschlager, e o coordenador do programa, médico José Antônio Jordão de Araújo Ribeiro Neto, firmaram uma parceria com a Associação Viva e Deixe Viver – cuja especialidade é contar histórias por meio de brincadeira e teatro. É um novo passo no sentido da humanização do atendimento no Iamspe.]

O diretor e fundador da entidade, Valdir Cimino, apresentou as principais metas que a equipe de voluntários da associação desenvolvem dentro de hospitais. Atualmente a Associação conta com 360 voluntários que trabalham em 19 hospitais e que, a partir deste mês, passam a trabalhar com o HSPE. A principal missão deles é promover entretenimento, cultura e informação educacional por meio do estímulo à leitura e às brincadeiras. A meta é transformar a internação hospitalar de crianças e adolescentes em um momento mais alegre e agradável, além de contribuir para o bem estar de seus familiares.

Humanizar atendimento

Todo o trabalho que a associação desenvolve é voltado para a humanização do atendimento hospitalar. “Não haverá humanização se não oferecermos atendimento adequado. Por isso temos que buscar alternativas para que a relação médico/paciente seja de ótima qualidade. Esse tipo de trabalho é muito importante não só aqui no Hospital do Servidor, mas também em qualquer unidade hospitalar”, disse o superintendente.

Segundo o diretor da associação, de início a equipe irá trabalhar na Pediatria e Oncopediatria, contando com duas voluntárias. Coincidentemente, elas são funcionárias do Hospital do Servidor Público Estadual e já realizam esse trabalho com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD).

Segundo as voluntárias Claudia Ferreira, administradora do Centro Cirúrgico e Isabel Cristina da Mata, administradora da UTI no hospital, é muito gratificante realizar esse tipo de trabalho que será ampliado para outras clínicas do hospital que atendem os jovens e as crianças.

Como funciona o trabalho

Todos os voluntários são preparados para fazer mais do que simplesmente contar histórias: suas brincadeiras têm sempre informação que ajuda o paciente a superar crises. Segundo Valdir Cimino, para se tornar um voluntário, o interessado passa por um processo de integração e estudo, que vai de seis a nove meses.

O principal objetivo é pôr o aprendiz compromissado com o serviço. São realizados cursos, palestras e estágio dentro do Hospital Emílio Ribas, com um voluntário mais experiente. Por último é realizada a formatura, quando o voluntário recebe um avental decorado com bichinhos – emblema de sua capacitação para cuidar de crianças.

Da Agência Imprensa Oficial

(AM)