Os edifícios do Complexo Hospitalar do Mandaqui, em São Paulo, passam por significativas reformas, que ampliarão sua capacidade de atendimento à população. As obras são necessárias porque o hospital se tornou referência para pacientes de toda a zona norte da capital e cidades vizinhas. Isso causou aumento da demanda. Até o final deste ano, serão entregues o ambulatório, a cozinha, o setor psiquiátrico e o Centro de Referência do Idoso (CRI). No início de 2005, devem ser concluídas as ampliações dos prontos-socorros (PS) infantil e adulto. O trabalho está orçado em R$ 20,5 milhões.
Os números do Mandaqui são grandiosos. O complexo tem 2,4 mil funcionários, que trabalham em 51 edificações espalhadas num terreno de 115 mil metros quadrados. São 420 leitos. Passam pela unidade, em média, 1,5 mil pessoas por dia, ou 45 mil mensalmente. “Quando todas as obras estiverem terminadas, a expectativa é de 50 mil atendimentos mensais”, afirma o diretor do complexo, Alamir Natucci Rizzo. O ambulatório, primeiro setor a ser finalizado, terá mamógrafo e serviço de acupuntura. Alem disso, terá aumentada sua capacidade de realização de cirurgias. Exames de tomografia e de ressonância magnética estarão disponíveis, já que atualmente a região é carente desses serviços.
Como o hospital é sempre lembrado para atender pacientes politraumatizados e que necessitam de neurocirurgia, houve a preocupação de melhorar os serviços de urgência e emergência. O PS adulto vai para o segundo andar e a ala para pacientes que ficam até 24 horas internados aumentará de 12 para 24 leitos. Na UTI semi-intensiva, a ampliação será de 7 para 15 leitos. Ao todo, esse setor ganhará mais 800 metros quadrados de área. O PS infantil mudará do primeiro andar para o térreo, e, além de ficar em local mais amplo, terá acesso independente.
As redes de água e esgoto, as cabines primária e secundária de eletricidade e a lavanderia, que fazem parte da infra-estrutura, acompanharão as mudanças do complexo. Essas reformas devem começar em setembro. A cozinha hospitalar e o refeitório ocuparão o prédio onde ficava um vestiário. “Todas as modificações garantirão a racionalização do nosso atendimento”, assegura Rizzo.
Terceira idade
Um prédio abandonado que havia ao lado do hospital está sendo reformado para abrigar, até o fim do ano, um Centro de Referência do Idoso. Nessa unidade, as pessoas da terceira idade terão assistência médica em várias especialidades, como cardiologia, fisioterapia, ortopedia, reumatologia, acupuntura, ginecologia e odontologia (ênfase em prótese dentária). Além da assistência médica, haverá área de lazer com sala de leitura, salão de beleza, aulas de pintura, artesanato, estufa para plantas e salão de baile.
Edvander Silva – Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde
Da Agência Imprensa Oficial
(AM)
