Saúde: Municípios da região de Araraquara vão receber recursos para fluoretar água

Programa a ser lançado em fevereiro atingirá cidades que não têm flúor em sua rede de abastecimento

qui, 29/01/2004 - 14h32 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde lança em fevereiro um programa para fluoretar a água de todas as cidades do Estado, até o fim deste ano. Essa ação é muito importante pois a presença de flúor reduz a prevalência de cárie em 60%, em média. Em todo o Estado serão investidos R$ 2,2 milhões, nas cidades que atualmente não têm flúor em sua rede de abastecimento público de água e, por isso, apresentam maiores índices de cárie. A Secretaria pretende beneficiar 1,7 milhão de habitantes.

Na região de Araraquara a ação beneficiará 13 cidades, que utilizam redes de abastecimento alternativas à da Sabesp. Serão repassados R$ 254.465,00 entre os seguintes municípios: Boa Esperança do Sul, Borborema, Dobrada, Ibaté, Ibitinga, Itápolis, Matão, Motuca, Nova Europa, Ribeirao Bonito, Rincão, Tabatinga e Trabiju.

Pela legislação brasileira, a responsabilidade pela adição de flúor na rede de abastecimento público de água é de cada município. No Estado de São Paulo, os parâmetros aceitáveis para concentração de flúor nas águas variam de 0,6 e 0,8 ppm (partes por milhão).

No Estado, a prevalência de cárie entre crianças de 12 anos – idade referência – é de 2,52 dentes cariados, perdidos ou obturados (CPO-D) por pessoa, resultado melhor que a meta estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o ano 2000, que prevê um índice igual ou menor a 3. Entretanto, há municípios paulistas com índices bem superiores. O maior, segundo levantamento da Secretaria, é Luís Antônio, na região de Ribeirão Preto, que apresenta CPO-D de 8,38. Em seguida vêm Pirangi (7,80), na região de Barretos, e Tabapuã (7,12), que fica próximo a Sorocaba. Os repasses realizados pela Secretaria para os municípios com até 20 mil habitantes cobrirão 100% dos custos do projeto de fluoretação da água, incluindo material de consumo suficiente por três anos. Para as cidades com mais de 20 mil habitantes, os recursos deverão cobrir até 50% dos custos. Aos municípios caberão a manutenção do sistema e a contratação dos recursos humanos necessários.

Da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Saúde

(LRK)